A atualização desta segunda (20/10) da UFMG aponta o Grêmio com 55,2% de chance de terminar na faixa que dá vaga à Sul-Americana. Em linhas gerais, o Brasileirão costuma encaminhar seis vagas ao torneio continental para quem não vai à Libertadores — o que, em cenário padrão, costuma corresponder às posições 7º a 12º (ajusta se o número de brasileiros na Liberta aumentar).
Por que a probabilidade está nessa faixa
- Retrato da tabela: o Grêmio transita no bloco intermediário, onde pequenas sequências (2–3 vitórias) selam a vaga; já tropeços em série reabrem risco de queda de faixa.
- Metodologia UFMG: o modelo calcula, rodada a rodada, a força de cada time (mandante/visitante, momento e projeções) e simula o campeonato milhares de vezes para estimar eventos como Sula, G-6 e rebaixamento.
O que o Grêmio precisa fazer (na prática)
- Transformar empates em vitórias: cada vitória pesa mais do que “segurar” um ponto nessa reta final.
- Pontos-chave em confrontos diretos: ganhar de rivais do mesmo bloco vale jogo de seis pontos.
- Gestão emocional: depois da goleada sofrida na rodada passada, resposta imediata vira gasolina estatística para consolidar a vaga.
Regulamento: como as vagas mudam de mãos

No padrão recente, o Brasil leva seis vagas para a Sul-Americana via Série A — elas ficam com os melhores colocados excluídos da Libertadores. Se o país tiver G7/G8/G9 para a Liberta (por campeões de copa/Liberta), as vagas da Sula descem no ranking da tabela (ex.: 10º a 15º).
Opinião
O número da UFMG crava o “mais provável”: Sula. O caminho é conhecido — duas vitórias em sequência estabilizam a projeção e praticamente selam o passaporte. O alerta é simples: rodada ruim em confronto direto derruba a probabilidade mais do que se imagina. O Grêmio precisa impor intensidade já na próxima partida para sair do “meio-meio” e transformar probabilidade em segurança matemática.