A lateral-direita se tornou a posição mais debatida no Grêmio de Mano Menezes. Afetado por uma série de lesões que forçaram diversos improvisos ao longo da temporada, o setor agora lida com outra variável: o interesse de clubes russos no titular da posição, João Lucas.
Recentemente, Rubin Kazan e Akron Togliatti, da Rússia, fizeram consultas pelo jogador de 27 anos. Embora a janela russa já tenha fechado, a sondagem liga um alerta para o futuro e levanta a questão: se ele for vendido em uma próxima oportunidade, qual é o plano do Tricolor?
O Plano de Contingência de Mano Menezes
A comissão técnica já foi forçada a testar alternativas e tem um plano claro de improvisações caso precise.
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- Plano A (O Volante): A solução mais utilizada por Mano foi a improvisação do volante Camilo no setor. Ele oferece segurança defensiva e passe curto, mas limita a profundidade ofensiva da equipe.
- Plano B (O Zagueiro): Outra opção testada foi o zagueiro Gustavo Martins, que quebrou o galho na função antes de se lesionar. É uma alternativa ainda mais defensiva, forte na bola aérea.
- Plano C (Olho no Futuro): A solução definitiva passa por aguardar o retorno de jogadores do departamento médico, como João Pedro, e, principalmente, ir ao mercado na próxima janela para contratar um especialista para a posição.
O Desafio Tático do Improviso
A dependência de jogadores improvisados na lateral-direita gera consequências táticas para o Grêmio. A equipe perde força ofensiva pelo lado do campo, sobrecarregando outros setores na construção das jogadas. Além disso, a cobertura defensiva em bolas paradas se torna um ponto de atenção crítico, exigindo compensações do sistema de marcação.
A gestão da parte física também é um desafio, já que a rotação no setor foi severamente prejudicada pelas lesões, aumentando o risco de um “efeito dominó”.