A novela Róger Guedes acabou, mas o Grêmio já tem um novo sonho para chamar de seu: a repatriação do ídolo Everton Cebolinha. Segundo o ex-atacante e agora comentarista Luís Mário, o Tricolor “esqueceu” Guedes e agora mira o atacante do Flamengo como o grande alvo de impacto para a temporada de 2026.
A informação, que agitou a torcida, coloca o nome de Cebolinha no centro de um projeto que envolve investidores e a política interna do clube para o futuro.
O Ponto Final na Novela Guedes
A base para o “plano Cebolinha” é o fim da investida por Róger Guedes. Em meados de agosto, o Grêmio encerrou oficialmente as tratativas após o Al-Rayyan, do Catar, se manter irredutível e não aceitar negociar. O “não” dos árabes abriu espaço para que a diretoria e seus parceiros buscassem um novo alvo de mesmo calibre.
A Engenharia para Trazer Cebolinha de Volta
A operação para repatriar o ídolo é complexa e de longo prazo. Cebolinha tem contrato com o Flamengo até dezembro de 2026. Isso significa que há dois caminhos possíveis:
- Compra em 2025: Exigiria uma negociação direta e cara com o Flamengo para uma compra em definitivo. Cenário considerado improvável.
- Pré-Contrato em 2026: A partir de julho de 2026, o jogador já pode assinar um pré-contrato com qualquer clube para sair “de graça” ao fim do vínculo. Este é o cenário mais realista e o que está no radar do Grêmio.
Um Sonho Político e Esportivo
No momento, a “volta de Cebolinha” é mais um desejo de projeto do que uma negociação em curso. O nome do jogador surge atrelado ao plano de investidores, como Marcelo Marques, que devem ter peso na próxima eleição do clube. Lançar um alvo desse tamanho é uma forma de mobilizar a torcida e apresentar uma promessa de campanha.
Esportivamente, a volta faria todo o sentido: Cebolinha é cria do clube e entregaria a qualidade no 1 contra 1 que o time carece. Financeiramente, no entanto, a equação só fecha perto do fim do contrato. A torcida, por ora, pode sonhar, mas com a ciência de que esta é uma novela programada para os próximos capítulos.