A corrida por um dos maiores craques do futebol mundial no mercado brasileiro ganhou um favorito claro. Embora o nome de Paulo Dybala tenha sido oferecido ao Grêmio, é o Flamengo quem assumiu a liderança e já tem um “plano perfeito” para contratar o argentino de 31 anos em 2026, em um movimento que conta com o forte apoio financeiro da nova patrocinadora, a Betano.
O sonho gremista de ter o astro, que está em fim de contrato com a Roma, esbarrou na força e na estratégia superior do rival carioca.
O Sonho (e o Investimento) do Grêmio
A diretoria do Grêmio chegou a se animar com a possibilidade. Ciente de que precisaria de um “super reforço” para a reconstrução do time, o clube estaria disposto a montar uma operação ousada, com um investimento total que poderia se aproximar dos R$ 100 milhões, incluindo salários, luvas e outros custos.
A Virada Estratégica do Flamengo
Enquanto o Grêmio sonhava, o Flamengo agia com um plano de mestre. A diretoria rubro-negra conta com dois trunfos decisivos:
- O “Efeito Betano”: A nova patrocinadora master, que injetará R$ 250 milhões anuais no clube, já manifestou disposição para ajudar a bancar financeiramente a chegada de um reforço de impacto global como Dybala.
- A “Bênção” de Filipe Luís: O técnico do Flamengo deu sinal verde para a contratação, enxergando no argentino a peça que pode elevar o elenco a um patamar ainda mais alto de criatividade.
A grande jogada do Flamengo, no entanto, é o timing. O clube planeja esperar até 1º de janeiro de 2026, quando Dybala estará a seis meses do fim de seu contrato, para assinar um pré-contrato, eliminando a necessidade de pagar uma taxa de transferência à Roma.
Análise: O Poder do Planejamento
A movimentação por Dybala expõe a diferença de momento e de poderio no futebol brasileiro. O Grêmio, mesmo com a disposição de investir, se vê em desvantagem contra um Flamengo que não apenas tem mais dinheiro, mas também uma estratégia mais sofisticada.
A combinação de um patrocínio recorde, o aval de um técnico ídolo e um planejamento de mercado de longo prazo coloca o Rubro-Negro em uma posição de domínio quase inalcançável na América do Sul. A corrida por Dybala parece já ter um vencedor antes mesmo de começar oficialmente.