A noite do último domingo (10) foi de caos e tensão na Arena do Grêmio. Após a derrota surpreendente por 1 a 0 para o lanterna Sport, o técnico Mano Menezes, visivelmente abatido, colocou seu cargo à disposição em uma reunião com a diretoria. No entanto, em um movimento rápido de gestão de crise, a cúpula do futebol gremista agiu, bancou o treinador e o convenceu a permanecer no comando.
O estopim: a derrota e o desabafo
A derrota em casa para o Sport, que ainda não havia vencido no Brasileirão, foi o estopim da crise. Na entrevista coletiva, Mano Menezes foi sincero e deu a entender que seu ciclo poderia estar no fim. “Precisa acontecer a curto prazo. Essa é minha promessa para o torcedor. Se não acontecer a curto prazo, não serei eu que vou atrapalhar“, declarou o treinador, em um claro sinal de que estava entregando o cargo.
A imagem do técnico deixando o gramado com uma expressão de desalento já havia viralizado e aumentado a pressão sobre seu trabalho.
A ação rápida da diretoria do Grêmio
Diante da iminente saída do comandante, a diretoria do Grêmio, liderada pelo vice de futebol Alexandre Rossato, agiu rápido. Os dirigentes se reuniram com Mano Menezes ainda no vestiário, reafirmaram total confiança em seu trabalho e o convenceram a repensar a decisão. O respaldo foi fundamental para que o técnico decidisse continuar.
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Análise: a crise que pode fortalecer o projeto
A instabilidade resultante da derrota para o Sport foi um baque. Mano encarou o momento com honestidade: reconheceu seus limites e o desgaste emocional. Mas é justamente essa clareza — combinada com a forma firme como a diretoria segurou seu comando — que pode salvar a temporada.
Momentos de pressão se mostram redefinidores: Mano continua e, a partir de agora, com a cobrança renovada, mas também com a consciência do que significa resistir em um barco em tempestade.
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Com a permanência garantida, Mano Menezes tem agora a missão de reverter o cenário e dar uma resposta rápida já na próxima partida, buscando a reabilitação no Campeonato Brasileiro.
