O sonho do título internacional terminou de forma cruel e traumática para o Flamengo. Após uma atuação de gala no tempo regulamentar, onde encarou o bilionário Paris Saint-Germain de igual para igual e buscou o empate em 1 a 1, o Rubro-Negro sucumbiu no momento decisivo. Em uma disputa de pênaltis marcada pelo nervosismo e pela ineficiência técnica, o time carioca desperdiçou incríveis quatro cobranças e viu os franceses levantarem a taça.
O jogo foi intenso. O PSG saiu na frente com o espanhol Fabián Ruiz, que aproveitou uma brecha na marcação para abrir o placar. O Flamengo, no entanto, mostrou resiliência.
Jorginho, maestro do meio-campo, chamou a responsabilidade e marcou o gol de empate, levando a decisão para a marca da cal. O que parecia ser o cenário de uma virada heroica, porém, transformou-se em um show de horrores nas penalidades.
Flamengo perde nos pênaltis: 4 Erros em 5 Chutes
A disputa começou promissora, mas desmoronou rapidamente. O Flamengo converteu apenas a primeira cobrança e errou todas as quatro seguintes, algo raríssimo em competições desse nível.
- 1ª Série: Nico de La Cruz converteu com categoria. Vitinha respondeu e também marcou para o PSG. (1×1)
- 2ª Série: O reforço Saúl desperdiçou sua cobrança. Para sorte do Fla, Dembélé também errou. (1×1)
- 3ª Série: O artilheiro Pedro falhou. Nuno Mendes não perdoou e colocou o PSG em vantagem. (1×2)
- 4ª Série: Léo Pereira teve a chance de manter o time vivo, mas perdeu. Barcola também errou, dando uma última sobrevida ao Flamengo. (1×2)
- 5ª Série: Precisando marcar para seguir vivo, Luiz Araújo desperdiçou a quarta cobrança rubro-negra, decretando a vitória francesa.
Competitivo na Bola, Frágil no Mental
O sentimento no vestiário é de incredulidade. Durante os 90 minutos, o Flamengo provou que pode competir taticamente com a elite europeia. O gol de Jorginho coroou uma atuação coletiva sólida, que conseguiu neutralizar boa parte das estrelas de Paris.
No entanto, a disputa de pênaltis expôs uma fragilidade emocional gritante. Errar quatro cobranças consecutivas — incluindo nomes experientes como Pedro e especialistas em bola parada como Léo Pereira — sugere uma falta de concentração ou excesso de pressão no momento crucial. O goleiro do Flamengo (não citado no lance, mas presumivelmente exigido) pouco pôde fazer diante da incapacidade de seus companheiros de acertarem o alvo.