O Grêmio iniciou seu planejamento para 2026 com uma estratégia agressiva de mercado, focada em aproveitar oportunidades no elenco do Flamengo. Com a chegada do técnico Luís Castro, o Tricolor mapeou dois nomes de peso para reforçar a equipe: o ídolo Everton Cebolinha e o volante Allan. Segundo informações de bastidores, o clube gaúcho já fez uma sondagem inicial para entender a situação do meio-campista, enquanto mantém o “Cebola” como um sonho de consumo recorrente para o ataque.
A movimentação gremista visa atacar duas carências históricas do elenco com jogadores “prontos”. Allan, que perdeu espaço no Rio de Janeiro e foi colocado na lista de negociáveis pelo Rubro-Negro, é visto como uma oportunidade de mercado viável.
Já Cebolinha, que manifestou publicamente o desejo de ter mais minutos em campo, representa a união entre a necessidade técnica de um ponta agudo e o resgate da identidade vencedora do clube. Juntos, os dois ativos são avaliados no mercado em cerca de R$ 63,6 milhões, valor que exigiria uma engenharia financeira robusta por parte da direção tricolor.
Grêmio busca “dupla de função” para 2026
A procura por Allan é a informação mais “quente” do momento em Porto Alegre. O Grêmio contatou o Flamengo para checar a disponibilidade real do atleta e entender os modelos de negócio aceitos (venda, empréstimo ou troca).
Para Luís Castro, ter um volante com capacidade de marcação e boa saída de bola é fundamental para a construção do jogo. Como o Flamengo sinaliza positivamente para negociar o atleta, a operação é considerada realista, dependendo apenas do acerto salarial e das compensações envolvidas.
Raio-X: O Alvo Duplo no Rio de Janeiro
- Alvo 1: Allan (Volante, 27 anos).
- Situação: “Negociável” no Flamengo; perdeu espaço na hierarquia.
- Alvo 2: Everton Cebolinha (Atacante, 29 anos).
- Situação: Ídolo do Grêmio; busca mais minutagem e protagonismo.
- Valor Estimado do Pacote: R$ 63,6 milhões (soma dos valores de mercado/referência).
Cebolinha e Allan do Flamengo: entre o sonho e a oportunidade
Enquanto Allan é a “oportunidade racional”, Cebolinha é o “desejo passional” que faz sentido tático. O atacante se encaixa perfeitamente no estilo de jogo de Castro, que prioriza a amplitude e o drible pelos lados. O retorno do ídolo, no entanto, é uma operação mais delicada. Envolve convencer o Flamengo a liberar um ativo caro — que ainda tem contrato longo — e equacionar um dos maiores salários do futebol brasileiro à realidade gremista.
Se o Grêmio conseguir viabilizar a chegada da dupla, o recado ao mercado será claro: o clube não entra em 2026 para fazer figuração. Trazer Allan recupera a competitividade do meio-campo, e repatriar Cebolinha devolve à torcida a esperança de um ataque letal, transformando o “Pacotão do Castro” em um dos movimentos mais fortes da janela de transferências.
