O Flamengo pode estar prestes a receber uma investida pesada do futebol europeu. O Benfica, comandado pelo lendário técnico José Mourinho, colocou em sua lista de prioridades para a janela de janeiro o atacante Samuel Lino, atual camisa 11 rubro-negro.
A informação, confirmada por portais como Bolavip e Gávea News, aponta que os portugueses monitoram a situação do jogador, que foi a contratação mais cara da história do clube carioca.
Para tirar Lino da Gávea, o Benfica terá que abrir os cofres. O Flamengo pagou cerca de € 22 milhões (R$ 143 milhões) ao Atlético de Madrid em julho de 2025 e não tem intenção de facilitar a saída de um titular absoluto.
A Régua do Negócio no Flamengo: R$ 143 Milhões é o Piso
A diretoria rubro-negra adotou uma postura firme. Com contrato até dezembro de 2029, Samuel Lino é um ativo protegido.
- O Valor Mínimo: O Flamengo só aceita abrir conversas se a proposta igualar ou superar o valor investido (€ 22 milhões).
- O Lucro Desejado: Idealmente, o clube busca uma valorização, mirando algo na casa dos € 25 a 30 milhões (R$ 160 a 190 milhões) para justificar a perda técnica.
Por Que Mourinho Quer Samuel Lino?

O interesse do “Special One” não é por acaso. Samuel Lino tem o perfil que Mourinho adora:
- Intensidade: É um ponta que recompõe, marca e ataca com a mesma força.
- Experiência Europeia: Já brilhou no Gil Vicente (Portugal) e no Valencia (Espanha), o que reduz o tempo de adaptação.
- Decisivo: Cresceu na reta final de 2025, sendo peça-chave no título da Libertadores.
Análise: Vender ou Manter a Hegemonia?
A possível venda de Samuel Lino coloca o Flamengo diante de um dilema estratégico. Financeiramente, recuperar o investimento recorde em seis meses seria um golaço de gestão.
Esportivamente, perder um titular adaptado em ano de Mundial e Libertadores seria um risco enorme. O histórico recente do Benfica (que pagou € 30 milhões por Richard Ríos) mostra que os portugueses têm dinheiro. Resta saber se o Flamengo, com receitas bilionárias, vai preferir o lucro imediato ou a manutenção de sua “seleção” em campo.