A conquista do tetracampeonato da Libertadores não impediu que o Flamengo tomasse decisões drásticas para 2026. O técnico Filipe Luís e a diretoria bateram o martelo: dois dos atacantes mais caros e midiáticos do elenco, Michael e Everton Cebolinha, não fazem parte dos planos para a próxima temporada e já foram colocados na vitrine de transferências.
A decisão é uma aposta na reformulação do setor ofensivo, que hoje conta com excesso de opções (Lino, Plata, Luiz Araújo). O clube espera arrecadar cerca de € 11 milhões (R$ 66 milhões) com a dupla para aliviar a folha e reinvestir.
Michael: O “Adeus” Interno no Flamengo
A situação de Michael é irreversível. O “Robozinho”, que tem contrato até 2028, já se despediu internamente dos companheiros. Escanteado por Filipe Luís, ele busca protagonismo.
- O Destino: O Corinthians é o principal interessado, mas o Internacional também monitora. O valor de mercado é de € 4 milhões (R$ 24 mi).
Cebolinha: A Última Chance de Venda

O caso de Everton Cebolinha é estratégico. O atacante termina 2025 em alta, mas seu contrato acaba em dezembro de 2026. O Flamengo vê a janela de janeiro como a última oportunidade de recuperar parte do investimento de R$ 94 milhões feito em 2022.
- O Destino: Palmeiras e Grêmio já sondaram, além de clubes da Turquia. O valor de mercado é de € 7 milhões (R$ 42 mi). As chances dele ir para o Verdão estão sendo analisadas, apesar de baixas.
Análise: A Coragem de Mudar Ganhando
A “faxina” de Filipe Luís mostra que o Flamengo não se acomodou com o título. Cortar dois jogadores queridos pela torcida para abrir espaço financeiro e rejuvenescer o elenco é um risco calculado. O clube troca “nomes” por eficiência e sustentabilidade para 2026.
Se errar na mão — vender barato demais ou não conseguir peças à altura —, a torcida vai lembrar rápido que duas armas ofensivas foram liberadas justamente quando o time parecia pronto para abrir ainda mais vantagem sobre os rivais.
Por enquanto, o que está claro é que:
Michael e Cebolinha já estão com um pé fora do Ninho. E o Flamengo escolheu fazer essa cirurgia com o time no topo, apostando que a dor agora é o preço para continuar mandando dentro e fora de campo em 2026.