Em meio à festa do tetracampeonato da Libertadores do Flamengo, Pedro pegou o microfone e fez uma promessa que incendiou a Nação Rubro-Negra. O artilheiro, cortado da final de Lima por uma grave lesão muscular na coxa, anunciou que iniciou um “esforço máximo” para contrariar a medicina e estar em campo na Copa Intercontinental, em dezembro, no Catar.
“Estou fazendo de tudo para estar no Mundial. Foi uma lesão difícil, mas estou trabalhando para, se Deus quiser, estar lá”, declarou o camisa 9, emocionado, em cima do trio elétrico no Rio de Janeiro.
Pedro tem jornada quase impossível no Flamengo
A missão de Pedro beira o impossível. O diagnóstico inicial apontava retorno apenas em 2026. Para jogar o Mundial, que começa no dia 10 de dezembro contra o Cruz Azul (MEX), ele precisa reduzir o tempo de recuperação de uma lesão muscular de grau relevante em mais de 50%.
O clube montou uma força-tarefa: fisioterapia intensiva, trabalho em três períodos e monitoramento constante. O risco de agravamento é real, mas o desejo do jogador falou mais alto.
O Caminho no Catar: Cruz Azul e a Final contra o PSG

A obsessão de Pedro e do Flamengo tem motivo. O novo formato do Intercontinental coloca o Rubro-Negro a dois jogos de uma final histórica contra o PSG (França).
- 10/12: Dérbi das Américas contra o Cruz Azul.
- 13/12: Copa Challenger (semifinal) contra o Pyramids (provável).
- 17/12: A grande final contra o campeão europeu.
Ter o artilheiro da temporada (15 gols) disponível, mesmo que por alguns minutos, seria um trunfo gigantesco para enfrentar a elite mundial.
Análise: O Limite entre Herói e Imprudência
A postura de Pedro é heroica, mas perigosa. O Flamengo vive um dilema: usar seu craque no sacrifício em um torneio curto ou preservá-lo para 2026, evitando uma lesão crônica. Se o camisa 9 conseguir entrar em campo no Catar, será um dos maiores “retornos” da história recente do clube. Se não, ficará a imagem do ídolo que tentou até o último segundo honrar a camisa que ama.