A festa do tetracampeonato da Libertadores em Lima mal acabou, e o Flamengo já sonha com o próximo passo. A diretoria rubro-negra quer entregar um “presentão” ao técnico e ídolo Filipe Luís: o retorno de Lucas Paquetá. O meia do West Ham (ING), recentemente absolvido das acusações mais graves na Inglaterra, é o alvo dos sonhos para o Mundial de 2029.
O próprio jogador já admitiu conversas com o treinador e o desejo de voltar (“eu tentei muito”). No entanto, transformar o sonho em realidade exige uma engenharia financeira sem precedentes na história do futebol brasileiro.
O Muro de R$ 600 Milhões contra o Flamengo
Apesar da vontade mútua, Paquetá é um ativo de luxo na Premier League.
- Contrato: Válido até 2027, com opção de renovação.
- Multa Rescisória: Estipulada em £ 85 milhões (cerca de R$ 600 milhões).
O West Ham não aceita “saldão”. O clube inglês recusou recentemente uma oferta de £ 47 milhões do Aston Villa. Para o Flamengo, a única chance seria uma negociação na casa dos £ 25-30 milhões (R$ 150-200 milhões), algo que os ingleses ainda consideram baixo.
O Salário Astronômico: R$ 5 Milhões por Mês?

O maior obstáculo é o contracheque. Na Inglaterra, Paquetá recebe cerca de £ 7,8 milhões anuais (entre R$ 52 e R$ 59 milhões). Isso equivale a um salário mensal de quase R$ 5 milhões. Para voltar à Gávea, o meia teria que aceitar uma redução drástica ou o clube precisaria montar um pacote com bônus, marketing e exploração de imagem para chegar perto desse valor sem implodir a folha.
Análise: O Sonho do “10 da Era Filipe”
A contratação de Paquetá seria a cereja do bolo da gestão. Ele é o perfil perfeito: cria do Ninho, nível de Seleção e amigo pessoal do técnico. Mas a operação é de altíssimo risco financeiro.
O Flamengo tem o dinheiro da Libertadores e do Mundial, mas gastar R$ 200 milhões em um único jogador (além do salário) é uma aposta que divide opiniões. Se Bap e José Boto conseguirem convencer o West Ham a baixar a pedida, o “presente” de Filipe Luís será o maior reforço da história do clube.