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Flamengo vai usar Samuel Lino na Libertadores? R$ 260 milhões do Benfica influencia

O Flamengo entra em campo neste sábado (29) para a final da Libertadores com um dilema milionário no banco de reservas. Samuel Lino, a contratação mais cara da história do clube (€ 22 milhões / R$ 143 milhões), deve começar a decisão contra o Palmeiras entre os suplentes.

A escolha de Filipe Luís não é apenas tática; ela pode ser o capítulo final antes de uma possível negociação com o Benfica (Portugal), que monitora o jogador para a janela de 2026.

O jogo em Lima virou um “teste de fogo”: ou Lino entra e decide, justificando o investimento, ou sua ausência no time titular reforça a tese de que o clube deve aceitar a proposta europeia para recuperar o caixa.

Por que Lino é Reserva do Flamengo?

Apesar do custo astronômico, Samuel Lino perdeu espaço na reta final. Filipe Luís deve optar por um ataque com Luiz Araújo (se recuperado), Carrascal e Bruno Henrique centralizado.

  • O Motivo: A comissão técnica valoriza a recomposição e o momento de Carrascal. Lino, embora talentoso e com 3 gols e 5 assistências na temporada, oscilou em jogos de alta intensidade defensiva.
  • A Arma Secreta: A ideia é usar a velocidade e o drible de Lino no segundo tempo, contra uma defesa cansada do Palmeiras.

A Sombra do Benfica: Libertadores Define o Futuro

Foto: Divulgação Atlético de Madrid

Enquanto Lino aguarda no banco, o Benfica observa. O clube português tem o brasileiro em sua lista de prioridades e sabe que, se ele não for protagonista na final, a diretoria do Flamengo estará mais propensa a negociar.

O Rubro-Negro exige cerca de € 35-40 milhões (R$ 200-260 milhões) para vender. Se Lino entrar e decidir o título, o preço se justifica e ele fica. Se passar em branco, a pressão interna para aceitar uma oferta e “recuperar o dinheiro” aumentará drasticamente.

Análise: A Final Vale o Dobro

Para Samuel Lino, a final da Libertadores vale o dobro. Vale a taça da América e a sua permanência como pilar do projeto rubro-negro. Entrar no decorrer do jogo e ser decisivo é a única forma de silenciar os críticos que questionam o investimento de R$ 143 milhões.

Se falhar ou não jogar, a tendência é que a janela de janeiro traga uma “novela” de transferência, com o Benfica tentando levar o talento que, por enquanto, é a reserva mais cara da América do Sul.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.