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Flamengo define o preço de Pedro e Arábia Saudita terá de abrir o cofre

O Flamengo definiu a “régua” para o mercado europeu e árabe: quem quiser tirar Pedro do Ninho do Urubu terá que preparar um cheque muito pesado. Segundo apurações da imprensa brasileira e turca, o clube carioca estipulou um piso de € 20 milhões (aproximadamente R$ 125 milhões na cotação atual) para sequer abrir conversas pelo seu artilheiro.

A definição do preço “trava” o assédio de clubes como o Fenerbahçe (Turquia) e o Al-Nassr (Arábia Saudita), que vêm monitorando o camisa 9, e frustra os planos de quem esperava uma “oportunidade de mercado” após a recente lesão do jogador.

Por que Pedro Custa Tão Caro? A Posição do Flamengo

A postura irredutível da diretoria rubro-negra não é um blefe. O Flamengo está em uma posição de controle absoluto na negociação, baseada em cinco pilares que justificam o “não” a qualquer oferta abaixo de R$ 125 milhões:

O “Não” de € 20 Milhões: A ESPN já havia noticiado que o clube recusou uma proposta de € 20 milhões (cerca de R$ 124 milhões) vinda do Catar. Ou seja, esse valor já foi testado e rejeitado, sinalizando que a pedida real pode ser ainda maior.

Contrato Longo: Pedro tem contrato com o Flamengo até dezembro de 2027. Com mais três anos de vínculo, o clube não tem nenhuma urgência ou pressão para vender.

Valor de Mercado (Transfermarkt): A pedida do clube não é um exagero. O valor de mercado oficial de Pedro no Transfermarkt está atualmente em € 22 milhões (R$ 137 milhões), alinhado com o que a diretoria exige.

Custo de Reposição: Encontrar um centroavante com a mesma capacidade de finalização de Pedro custaria uma fortuna. O próprio Flamengo gastou € 22 milhões em Samuel Lino; vender seu artilheiro por menos que isso não faria sentido financeiro.

Custo do Investimento Original: O Rubro-Negro pagou € 14 milhões à Fiorentina para contratar Pedro. Vender “barato” agora significaria um lucro baixo sobre um dos principais ativos do clube.

O Fator Lesão e o Interesse Europeu

Foto: Adriano Fontes/Flamengo

A recente fratura no antebraço, que tira o jogador da semifinal da Libertadores, poderia ser vista como um fator de desvalorização, mas o Flamengo enxerga o oposto. O clube prefere focar na recuperação total do atleta, sem pressa, sabendo que seu valor de mercado está consolidado.

O Fenerbahçe, que busca um camisa 9 de impacto, e o Al-Nassr, que monitora o jogador há meses, agora sabem que o “preço de etiqueta” é alto.

Análise: Um Ativo Blindado (Por Enquanto)

A estratégia do Flamengo é clara: Pedro não está em liquidação. Com um contrato longo, salário de estrela (estimado em mais de R$ 1 milhão/mês) e status de ídolo, o camisa 9 virou um ativo “premium”.

Para o Fenerbahçe ou qualquer clube árabe tirar o artilheiro da Gávea em janeiro, a proposta terá que ser irrecusável: um valor fixo acima dos € 20 milhões, bônus agressivos por metas e, talvez, um percentual de revenda para o Flamengo. Sem um pacote financeiro “fora da curva”, a novela de 2026 terminará exatamente como a de 2025: com Pedro marcando gols pelo Mengão.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.