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Flamengo descobre novo preço por jogador em 2026: R$ 112 milhões

A “novela Claudinho” ganhou um novo e frustrante capítulo para a torcida do Flamengo. Em entrevistas recentes, o próprio meia-atacante confirmou o que os bastidores já sabiam: a proposta rubro-negra em 2024 era real e ele “queria muito ter ido” para o Ninho do Urubu. A declaração reacende o debate: ainda há chance de o clube buscar o jogador em 2026?

A resposta, no entanto, esbarra em uma realidade financeira que se tornou ainda mais complicada. Se antes a negociação com o Zenit (Rússia) era difícil, agora, com o jogador no Al-Sadd (Catar), a operação ficou € 18 milhões (R$ 112 milhões) mais complexa.

A Linha do Tempo: A Oportunidade Perdida em 2024

Para entender o cenário de 2026, é preciso olhar para o passado recente.

  • Julho/2024: O Flamengo formalizou uma proposta pelo jogador. O estafe de Claudinho e a diretoria rubro-negra se acertaram, e o meia manifestou publicamente seu desejo de jogar no clube.
  • A “Muralha Russa”: O Zenit “deu gelo” na negociação, se recusou a vender o atleta para o Brasil e travou o sonho rubro-negro.
  • Janeiro/2025: Seis meses depois, o Zenit negociou Claudinho com o Al-Sadd, do Catar, em uma operação especulada na casa dos € 20 milhões.

O Cenário Atual: Por que € 18 Milhões Podem Não Bastar?

A declaração de Claudinho de que “queria ter ido” empolga a torcida, mas a realidade financeira mudou. O Flamengo não negocia mais com o Zenit, e sim com o Al-Sadd, um clube igualmente rico e que não tem pressão para vender.

Foto: reprodução
  • Contrato Longo: O Al-Sadd “blindou” seu investimento. O contrato de Claudinho no Catar é válido até junho de 2029.
  • A Régua Subiu: O valor de mercado de Claudinho (estimado entre € 15 e € 18 milhões) já não foi suficiente para tirá-lo do Zenit em 2024. O Al-Sadd, que pagou cerca de € 20 milhões para contratá-lo, certamente não o liberará por menos do que isso, apenas um ano depois.

Análise: Um Sonho Caro que Depende de Engenharia Financeira no Flamengo

A vontade de Claudinho de vestir o Manto Sagrado é um trunfo, mas não paga a conta. Para reabrir a negociação em 2026, o Flamengo de José Boto precisará de uma engenharia financeira sofisticada. Uma proposta “seca” de € 18 milhões (R$ 112 milhões) provavelmente será recusada.

O caminho mais provável seria um pacote “premium”, semelhante ao que o clube fez em outras grandes contratações (como a de Samuel Lino):

  1. Um valor fixo robusto (próximo de € 20 milhões).
  2. Bônus agressivos por metas (títulos da Libertadores e Brasileirão).
  3. Manutenção de um percentual de revenda (“sell-on”) para o Al-Sadd.

O Flamengo já provou que tem esse poder de fogo. A “novela Claudinho” reaquece, mas a diretoria sabe que, para transformar o “quase” de 2024 em realidade em 2026, terá que preparar um cheque muito pesado para convencer o clube do Catar a abrir mão de sua estrela.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.