Em um mercado da bola cada vez mais competitivo, a diretoria do Flamengo pode contar com uma fonte de receita milionária que não exige a venda de nenhum titular do elenco atual. Trata-se do lucro com a negociação de ex-jogadores dos quais o clube ainda detém direitos econômicos, como o atacante Michael e o lateral Matheuzinho.
O Cenário de Michael: Um Ativo Valioso no Mundo Árabe
O atacante Michael, atualmente no Al-Hilal, segue no radar do mercado e pode render uma bolada ao Rubro-Negro, que detém um percentual sobre uma futura venda. O clube árabe trabalha com uma pedida na casa de € 7 a 9 milhões (entre R$ 39 e R$ 51 milhões) pelo jogador.
Em julho deste ano, uma proposta de empréstimo de um clube árabe já havia sido apresentada, com valores de R$ 14 milhões pela cessão e uma opção de compra fixada em R$ 22,5 milhões, mostrando que o nome do atacante segue em alta.
Flamengo faz “Poupança” Matheuzinho: 30% e o Interesse Inglês
O caso do lateral Matheuzinho, atualmente no Corinthians, é ainda mais promissor. Ao negociá-lo com o clube paulista, a diretoria do Flamengo manteve, de forma estratégica, 30% dos seus direitos econômicos. Com o interesse de clubes da Inglaterra no jogador para a janela de 2026, a “poupança” rubro-negra pode render uma fortuna.
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Calculamos três cenários de venda para o futebol inglês e o quanto entraria no caixa do Fla:
- Cenário 1: Venda por £ 12 milhões (≈ R$ 75,6 milhões)
- Flamengo receberia: R$ 22,68 milhões
- Cenário 2: Venda por £ 15 milhões (≈ R$ 94,5 milhões)
- Flamengo receberia: R$ 28,35 milhões
- Cenário 3: Venda por £ 18 milhões (≈ R$ 113,4 milhões)
- Flamengo receberia: R$ 34 milhões
(Valores convertidos com a cotação aproximada de £1 = R$ 6,30)
Análise: A Estratégia de Manter Ativos
A manutenção de percentuais de atletas negociados é uma demonstração de gestão inteligente e visão de longo prazo. A estratégia permite que o Flamengo continue a lucrar com a valorização de jogadores que já deixaram o clube, criando uma fonte de receita extra que não depende da venda de suas principais estrelas. É uma forma de “monetizar o passado” para investir no presente e no futuro do clube.