O adversário do Flamengo na semifinal da Libertadores está definido, e o confronto contra o Racing, da Argentina, será um verdadeiro duelo de Davi contra Golias — ao menos nos cofres. Com um elenco avaliado em mais de R$ 1,5 bilhão somando os dois clubes, a disputa expõe o abismo financeiro que hoje existe no futebol sul-americano e joga toda a pressão do favoritismo nos ombros do time rubro-negro.
Após a classificação heroica e dramática nos pênaltis contra o Estudiantes, o time de Filipe Luís agora se prepara para a batalha que vale uma vaga na grande final da Glória Eterna.
O Caminho até a Semifinal
A vaga do Flamengo foi conquistada com o coração na boca. Após dois confrontos duríssimos contra o Estudiantes, a classificação veio apenas na disputa de pênaltis, em La Plata. A campanha, marcada por jogos tensos, testou a força mental do elenco e preparou o time para a reta final e mais aguda da competição.
O Guia da Semifinal: Datas e Onde Assistir
A Conmebol já estabeleceu as datas-base para os confrontos. Fique de olho no calendário:
- Jogo de Ida: Entre os dias 21 e 23 de outubro.
- Jogo de Volta: Entre os dias 28 e 30 de outubro.
A ordem dos mandos de campo e os dias e horários exatos ainda serão confirmados pela entidade. A transmissão no Brasil seguirá o padrão da competição: TV Globo (TV aberta), ESPN (TV fechada), Disney+ e Paramount+ (streaming).
O Clássico dos Cofres: O Abismo de €118 Milhões
O que mais chama a atenção no confronto é a disparidade financeira. Segundo os dados do site especializado Transfermarkt, a diferença de valor entre os elencos é gigantesca:
- Elenco do Flamengo: Avaliado em €195,9 milhões.
- Elenco do Racing: Avaliado em €77,23 milhões.
Isso significa que o time do Flamengo é cerca de 2,5 vezes mais valioso que o de seu adversário argentino. É um dos maiores abismos financeiros em uma semifinal de Libertadores nos últimos anos.
Análise Final: A Pressão do Favoritismo
Os números não mentem: o Flamengo é o favorito absoluto. No entanto, é exatamente aí que mora o perigo. A “camisa pesada” e a tradição dos clubes argentinos em competições de mata-mata são fatores que o dinheiro não pode comprar.
A pressão sobre o elenco de Filipe Luís será imensa. Qualquer resultado que não seja uma classificação será visto como um fracasso retumbante. A batalha contra o Racing será um teste não apenas à qualidade técnica do elenco mais caro da América, mas também à sua força mental para lidar com a obrigação de vencer.