O sonho da torcida do Grêmio de ver Everton Cebolinha de volta ao clube ganhou um capítulo decisivo e muito promissor. Em uma reunião de bastidores em Porto Alegre, as diretorias de Grêmio e Flamengo estreitaram laços e, segundo apurações, o Tricolor Gaúcho agora tem a preferência para repatriar o ídolo a partir de 2026.
O encontro, que ocorreu aproveitando a passagem da delegação do Flamengo pela capital gaúcha, serviu para criar um canal de diálogo direto e amigável entre os clubes, com o futuro de Cebolinha como um dos temas centrais na pauta informal.
O Desejo Declarado do Ídolo
O que alimenta a esperança do torcedor é que a vontade de voltar é mútua. Em entrevista recente, o próprio Cebolinha, revelado na base do Grêmio, abriu o coração sobre um retorno.
“Se passaram cinco anos, mas o amor e o carinho pelo clube continuam o mesmo. Desde o dia que eu saí, eu penso em voltar, em um futuro bem próximo. Quem sabe mais para frente”, ressaltou o atacante, em uma declaração que incendiou as redes sociais.
Com contrato em vigor no Flamengo, o jogador deixa claro que a porta para o retorno está mais do que aberta.
Um Plano Estratégico para 2026
A aproximação entre as diretorias é um movimento de xadrez com foco no futuro. O Grêmio sabe que tirar Cebolinha do Flamengo agora é praticamente impossível, mas, ao estabelecer um bom relacionamento e um “acordo de cavalheiros”, o clube se posiciona como o destino número um do jogador quando uma negociação se tornar viável.
Cebolinha vale, segundo o site Transfermarkt, vale 8 milhões de euros, ou R$ 50 milhões, aproximadamente, na cotação de hoje.
A Diplomacia do Futebol
Essa sinergia entre os clubes abre espaço para um novo tipo de negociação no futebol brasileiro: mais estratégica e respeitosa. A tática do Grêmio é clara: em vez de criar um confronto de mercado, o clube opta pela diplomacia, estreitando laços para facilitar o retorno de um atleta com forte ligação afetiva.
O cenário evidencia uma maturidade institucional de ambas as partes e um plano de longo prazo que valoriza a harmonia em vez do “chapéu”. Para a torcida gremista, a paciência pode ser recompensada com a volta de um de seus maiores ídolos da história recente.