O sonho da Nação Rubro-Negra em ver Lucas Paquetá de volta ao Flamengo continua vivo, mas a operação é uma das mais complexas do futebol brasileiro. A negociação depende de uma combinação de fatores jurídicos, financeiros e da vontade do jogador em abrir mão de muito dinheiro. Reunimos aqui tudo o que se sabe sobre a situação.
O obstáculo nº 1: o julgamento de Paquetá na Inglaterra
O futuro de Paquetá e qualquer possibilidade de transferência dependem do resultado de seu julgamento na Inglaterra. Ele é acusado pela Federação Inglesa (FA) de envolvimento em um esquema de apostas esportivas.
O West Ham, seu clube atual, só irá negociá-lo se ele for inocentado de todas as acusações. Uma eventual suspensão inviabilizaria completamente a transferência.
O obstáculo nº 2: a pedida do West Ham
Caso seja absolvido, o segundo desafio é o preço. O West Ham prometeu facilitar uma venda, mas estipulou o valor de € 40 milhões (aproximadamente R$ 260 milhões) para liberar o meia. É um valor altíssimo, que exigiria um investimento recorde por parte do Flamengo.
O obstáculo nº 3: o teto salarial do Flamengo
Mesmo que o Flamengo consiga negociar a taxa de transferência, há um terceiro grande desafio: o salário. Atualmente, Paquetá recebe mais de R$ 4 milhões por mês na Inglaterra.
A diretoria do Flamengo definiu um teto salarial de até R$ 2,5 milhões por mês para oferecer ao jogador. Apesar de ser um dos maiores salários do Brasil, o valor exigiria que Paquetá abrisse mão de quase metade de seus vencimentos atuais.
A vontade do jogador é um trunfo
O que mantém a esperança da torcida acesa é o desejo de Paquetá e de sua família em retornar ao Rio de Janeiro e ao Flamengo. O clube, por sua vez, monitora a situação de perto, aguardando o desfecho do julgamento na Inglaterra para decidir se fará, de fato, a investida para superar os outros obstáculos e tentar transformar o sonho em realidade.