O sonho de repatriar o meia Lucas Paquetá voltou a esquentar nos bastidores do Flamengo. O West Ham, da Inglaterra, mudou sua postura e agora aceita negociar o jogador. No entanto, o caminho para o retorno do “cria do Ninho” à Gávea é condicionado a dois fatores complexos e de alto custo.
A transferência só acontecerá se Paquetá for inocentado no processo que responde na Inglaterra e se o Flamengo estiver disposto a pagar uma verdadeira fortuna.
A condição principal: a absolvição no caso das apostas
O maior obstáculo para qualquer negociação envolvendo Lucas Paquetá é o seu julgamento. O jogador foi acusado pela Federação Inglesa (FA) de envolvimento em um esquema de apostas, por supostamente ter forçado cartões amarelos em partidas da Premier League.
O West Ham só irá negociar o jogador com o Flamengo ou qualquer outro clube caso ele seja inocentado de todas as acusações. Uma possível punição, que pode ir de uma longa suspensão ao banimento do futebol, inviabilizaria qualquer transferência. O resultado do julgamento é aguardado com enorme expectativa.
O preço da negociação: R$ 260 milhões
O segundo obstáculo é financeiro. Caso seja absolvido, o West Ham já definiu o preço para liberar seu camisa 10. O clube inglês exige um valor que gira em torno de £ 35 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 260 milhões na cotação atual.
Apesar de o Flamengo ter um grande poder de investimento, o valor é considerado altíssimo e exigiria uma engenharia financeira complexa por parte da diretoria rubro-negra.
O sonho do retorno e a posição do Flamengo
Apesar de todas as dificuldades, o que mantém a negociação viva é o desejo do próprio Paquetá de, um dia, retornar ao Flamengo. O clube, por sua vez, monitora a situação de perto.
A diretoria aguarda o desfecho do caso judicial do atleta na Inglaterra. Uma absolvição seria o “sinal verde” para o Rubro-Negro avaliar a possibilidade de apresentar uma proposta e tentar transformar o sonho da Nação em realidade.