O nome de Marlon Freitas voltou a agitar o mercado da bola nesta semana, aparecendo como um alvo prioritário do São Paulo em meio a conversas por uma troca de jogadores. No entanto, a hipótese de ver o capitão alvinegro arrumando as malas não caiu bem em General Severiano. O Botafogo agiu rápido nos bastidores para tirar o volante de qualquer negociação e já iniciou o movimento contrário: a diretoria trabalha para estender o vínculo do atleta até dezembro de 2026.
O Glorioso considera Marlon uma peça central do projeto esportivo e vetou sua inclusão no “pacotão” discutido com o Tricolor. O próprio jogador não sinalizou interesse em deixar o Rio de Janeiro neste momento, o que reforça a posição de força do clube carioca na mesa de negociações.
O Veto no Botafogo e a Prioridade da Renovação
O São Paulo viu em Marlon Freitas a oportunidade de resolver seus problemas de meio-campo com um jogador pronto, líder e adaptado ao futebol brasileiro. Porém, para o Botafogo, essas são exatamente as razões para não negociar.
A diretoria alvinegra entende que perder seu capitão em uma troca, mesmo que por bons ativos, enviaria uma mensagem errada ao mercado e ao elenco. O foco agora é blindar o jogador e garantir sua permanência contratual, afastando o assédio de rivais diretos na briga por títulos.
O “Pacotão” Segue Vivo: Quem Pode Ser Trocado

Mesmo com o veto a Marlon, o diálogo entre as diretorias continua aberto e aquecido. O que está em discussão é uma operação complexa de troca de jogadores por empréstimo, com valores de compra fixados, sem movimentação financeira imediata.
Segundo o ge, os nomes na mesa formam um quebra-cabeça interessante:
- Do lado do São Paulo (podem ir para o Botafogo): O zagueiro Ferraresi, o volante Pablo Maia e o meia Rodriguinho.
- Do lado do Botafogo (podem ir para o São Paulo): O atacante Vitinho e o ponta Savarino são os mais cotados (o nome de Joaquín Correa também surgiu como possibilidade).
A negociação depende agora de alinhar as expectativas salariais e definir quais peças se encaixam melhor nas carências de cada elenco, sem envolver o capitão botafoguense.
Análise Moon BH: Protegendo a Espinha Dorsal
O recado do Botafogo é típico de um clube que mudou de patamar: pode-se negociar peças periféricas ou até titulares importantes (como Savarino), mas não se vende a liderança do vestiário no primeiro aceno. Para o São Paulo, insistir em Marlon é tentador, mas o preço político e esportivo para o Glorioso seria alto demais.