O West Ham voltou à carga por John, goleiro do Botafogo, e estuda nova proposta nos últimos dias da janela europeia. Depois de ver o acordo ruir no início de agosto, os londrinos reabriram conversas diante da crise no gol — e agora cogitam empréstimo com opção de compra, alternativa ao pacote à vista. Do lado alvinegro, a régua segue alta: o clube já recusou € 8 milhões e trabalha com piso próximo de € 10 milhões para liberar o titular, que tem contrato até 2028.
Como foi o vai-e-vem até aqui
No começo do mês, o West Ham formalizou € 8 mi e ouviu “não” do Botafogo. A negociação até avançou nos dias seguintes, mas caiu por falta de acordo com o jogador e mudança de rota dos ingleses, que assinaram com Mads Hermansen.
Duas semanas depois, com o dinamarquês sob críticas, os Hammers reacenderam o interesse em John e ensaiam nova investida, segundo imprensa inglesa e brasileira.
Por que o West Ham voltou?
O time de Graham Potter levou oito gols em dois jogos de Premier League e ainda viu Areola falhar na Copa da Liga. A leitura em Londres é que o gol precisa de competição imediata, e John — em alta após temporada de títulos no Brasil — voltou à lista. Há relatos de oferta por empréstimo (com opção/obrigação ao fim da época) para driblar restrições de caixa e tempo de janela.
A posição do Botafogo (e o preço)
Internamente, a SAF entende que abaixo de € 10 mi não faz sentido abrir mão do titular no meio de mata-mata. A recusa de € 8 mi está documentada; o “quase” acordo do começo do mês também.

Qualquer engenharia por empréstimo precisaria garantir compra em valores próximos ao piso e contemplar metas claras. O contrato de John vai até 2028, o que dá alavanca ao clube.
O que pode acontecer nos próximos dias
- Modelo A (preferido pelo WHU): empréstimo + opção — Botafogo aceita se a opção virar obrigação com gatilhos (jogos, permanência na liga), blindando risco.
- Modelo B: compra definitiva na casa de € 10 mi — viável se os Hammers abrirem mão do formato de loan. Relatos citam acordo “em princípio” nessa cifra antes do colapso das tratativas.
- Modelo C: sem negócio agora — com semifinal de Copa do Brasil no horizonte, o Botafogo guarda o ativo e reabre conversas em janeiro. (Cenário provável se a proposta não bater a régua.)
Por que John interessa tanto
Aos 29, o goleiro foi pilar da temporada passada no Botafogo, empilhando atuações decisivas e prêmios individuais; além do reflexo curto e leitura de cruzamentos, entrega jogo com os pés em saída apoiada — atributo valorizado na Premier League. Não por acaso, o nome entrou no radar de outros europeus ao longo do ano.
O cenário no Fogão
O West Ham joga contra o relógio e tenta “parcelar” o risco com um loan com opção; o Botafogo responde com poder de barganha (contrato longo + fase decisiva) e preço de semi-finalista.
Se a nova proposta não elevar a barra, a tendência é que John fique — e Potter terá de consertar o gol com o que tem. Se os ingleses toparem pagar o patamar (ou travar obrigação futura), aí, sim, o negócio volta a ser mais provável que rumor.