A Nação Alvinegra pode respirar aliviada: o maestro Jefferson Savarino fica no Botafogo. Em uma reviravolta que representa uma verdadeira “prova de amor” ao clube, o meia venezuelano recusou duas propostas milionárias de €7 milhões (cerca de R$ 44 milhões) e decidiu permanecer em General Severiano, frustrando os planos do Trabzonspor (Turquia) e, principalmente, de seu ex-técnico, Artur Jorge.
A decisão, confirmada pelo ge, partiu do próprio jogador e encerra uma das maiores novelas desta janela de transferências, consolidando a força do projeto do Botafogo em manter seus principais talentos.
A Ofensiva do Ex-Técnico
A proposta que mais mexeu com os bastidores foi a do Al-Rayyan, do Catar. O clube, agora comandado por Artur Jorge, ex-técnico do Botafogo, tentou usar a boa relação do treinador com o jogador para levá-lo ao Oriente Médio. No entanto, nem mesmo o apelo do antigo comandante foi suficiente para convencer Savarino.
O Coração Falou Mais Alto: Família e Projeto
Segundo a apuração, dois fatores foram decisivos para o “não” de Savarino à fortuna do mercado externo:
- Adaptação da Família: O jogador e sua família estão completamente adaptados e felizes no Rio de Janeiro.
- Projeto Esportivo: Savarino acredita no projeto atual do Botafogo sob o comando de Davide Ancelotti e vê a chance de conquistar mais títulos importantes pelo clube.
Essa postura reforça a lealdade do atleta, que já havia recusado uma oferta de €7,6 milhões do Lyon no início do ano.
A Vitória da Gestão e da Lealdade
O Botafogo jogou com o relógio e com a inteligência — e ganhou. Amparado por um contrato longo (até 2028) e uma multa robusta (US$ 20 milhões), o clube não precisava vender; precisava que o jogador quisesse ficar. E ele quis.
Para Savarino, permanecer no Nilton Santos com status de ídolo em um time competitivo pode ser a alavanca que, em 2026, transformará as atuais ofertas em propostas de dois dígitos. A decisão de hoje é uma simbiose perfeita: o jogador aposta no clube, e o clube colhe os frutos da lealdade de seu craque.