Em busca de um “xerife” para arrumar a defesa, o Botafogo mira alto e sonha com um nome de peso e com histórico vitorioso no Brasil: o zagueiro espanhol Pablo Marí, ex-Flamengo e atualmente na Fiorentina. No entanto, a diretoria alvinegra enfrenta um obstáculo considerável: o desejo claro do jogador de permanecer no futebol europeu.
A necessidade de um reforço para a zaga se tornou urgente em General Severiano. Com desfalques por lesão, o técnico Davide Ancelotti conta com poucas opções para o setor, o que acendeu o alerta e acelerou a busca por um nome experiente e de impacto imediato no mercado.
O “Não” de Marí e a Posição da Fiorentina
O perfil de Pablo Marí, de 31 anos, campeão da Libertadores pelo Flamengo em 2019, se encaixa perfeitamente no que o Botafogo procura. O problema é que o jogador e seu clube atual não parecem interessados no negócio. Marí já deixou claro a seus representantes que a prioridade é seguir em uma liga de ponta na Europa, onde se sente totalmente adaptado.
Além disso, a Fiorentina, que pagou cerca de €1,8 milhão pelo zagueiro e tem contrato com ele até 2027, o considera uma peça importante no elenco e não demonstra interesse em liberá-lo. O valor de mercado do atleta, de €3 milhões (cerca de R$ 19,1 milhões), também exigiria um investimento considerável.
Uma Disputa Nacional
O Botafogo não está sozinho na admiração pelo futebol do espanhol. Outros gigantes brasileiros, como Cruzeiro, Grêmio e Corinthians, também monitoram a situação, mas todos esbarram no mesmo “muro”: a preferência do atleta pelo Velho Continente.
Ambição x Realidade de Mercado
A tentativa de contratação de Pablo Marí é um reflexo da necessidade urgente do Botafogo por soluções defensivas. A diretoria mostra ambição ao buscar um nome desse calibre.
No entanto, o clube esbarra em fatores decisivos: a prioridade de carreira do jogador e seu status de titular na Itália. Diante da complexidade do negócio, a tendência é que o Alvinegro precise voltar suas atenções para alternativas mais viáveis no mercado sul-americano, enquanto Marí segue como um sonho distante para o futebol brasileiro.