O nome de Gabigol voltou a agitar os bastidores do futebol brasileiro. Segundo o apresentador e ex-jogador Neto, o atacante do Cruzeiro foi oferecido ao Corinthians, mas a resposta interna do Parque São Jorge foi negativa. A revelação acontece justamente no momento em que o Santos acelera as tratativas para repatriar o ídolo em 2026, cenário visto como ideal para a retomada da carreira do jogador.
De acordo com Neto, Gabigol foi oferecido ao presidente Osmar Stabile, mas o custo mensal da operação inviabilizou qualquer avanço. O apresentador citou que o Timão teria de arcar com cerca de R$ 1,5 milhão por mês — valor que provavelmente se refere a uma divisão de salários com o Cruzeiro —, concluindo que o clube paulista “não quer” e “não tem dinheiro” para tal compromisso, conforme repercutido pelo jornal O Tempo.
A “Bomba” Financeira do Cruzeiro: R$ 105 Milhões
Para entender a dificuldade de qualquer negociação envolvendo o camisa 99, é preciso olhar para a calculadora. O contrato de Gabigol com o Cruzeiro é um dos mais pesados do país. Segundo apuração do ge, o salário mensal do atacante supera a casa dos R$ 3 milhões.
Mais do que o custo mensal, o passivo futuro assusta:
- Vínculo: O contrato vai até dezembro de 2028.
- Montante: O jogador teria mais de R$ 105 milhões a receber até o fim do acordo.
- Multa: A cláusula rescisória chega a R$ 700 milhões para o Brasil.

Esses números transformam a saída de Gabigol menos em uma transferência esportiva e mais em uma operação de engenharia financeira, onde o Cruzeiro busca desesperadamente alguém para dividir a conta.
Por que o Santos é o Favorito contra o Corinthians?
Se o Corinthians recuou, o Santos surge como a solução mais lógica e provável. O ge destaca que o Peixe trabalha para viabilizar um formato sem custo de transferência, focado apenas na composição salarial.
Dois fatores pesam a favor da Vila Belmiro:
- Alexandre Mattos: O executivo, hoje no Santos, foi quem levou Gabigol para o Cruzeiro e mantém ótima relação com o atleta.
- O Reencontro: Após uma temporada de 2025 abaixo do esperado (49 jogos e 13 gols), voltar para “casa” é visto como o melhor roteiro para recuperar a confiança e o futebol.