O Santos sobreviveu ao pesadelo do rebaixamento e agora quer sonhar alto. A diretoria alvinegra traçou um plano ambicioso para 2026: repatriar o atacante Gabigol, hoje no Cruzeiro.
A informação do Bolavip revela que o clube aceitou quebrar sua realidade financeira e oferecer um salário de cerca de R$ 1,6 milhão por mês para convencer o Menino da Vila a voltar para casa.
A aposta não é isolada. O objetivo final é montar um ataque de nível mundial, juntando Gabigol e Neymar (cuja renovação é prioridade) para transformar a luta contra o Z-4 em briga por títulos.
Cruzeiro vende Gabigol? R$ 57 Milhões em Jogo
Para ter Gabigol, o Santos está disposto a comprometer seu orçamento futuro.
- O Pacote: Salário mensal de R$ 1,6 milhão em um contrato de 3 anos.
- O Custo Total: A operação custaria cerca de R$ 57,6 milhões apenas em salários fixos ao longo do vínculo, sem contar luvas ou bônus. Para um clube que acabou de escapar da Série B na última rodada, é um movimento de “tudo ou nada” financeiro.
Mas não fica só nisto. Apesar de ter ido de graça para o Cruzeiro, o clube espera vendê-lo por cerca de R$ 36 milhões, o que significaria um investimento do Santos, ao todo, de R$ 93 milhões.
O Obstáculo do Santos é o Salário Atual

A negociação é complexa. Gabigol tem contrato com o Cruzeiro até 2028 e ganha mais em Belo Horizonte (estimado em R$ 2,5 a 3 milhões/mês). Para o retorno acontecer, o jogador teria que aceitar uma redução salarial significativa, movido pelo projeto de jogar com Neymar e pela identificação com a Vila Belmiro.
Internamente, porém, a expectativa é de que a relação afetiva com o clube pese: Gabriel já declarou em diversas entrevistas o carinho pelo Santos, onde foi revelado e viveu os primeiros anos de estrelato.
Em 2024, quando ainda estava de saída do Flamengo, o Santos já tinha tentado um “all in”:
Análise: O Salto no Escuro
O projeto “Neymar + Gabigol” é sedutor, mas perigoso. O Santos aposta que a presença dos dois ídolos trará receitas (patrocínios, sócios, bilheteria) suficientes para pagar a conta. Se der certo, o clube muda de patamar. Se der errado, a dívida pode se tornar impagável. É o preço da ambição de quem cansou de sofrer.