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Cruzeiro de olho em Nino, por R$ 62 milhões, que o Zenit aceita vender

O Cruzeiro voltou a sonhar com um reforço de elite para a zaga de 2026. O nome da vez é Nino, ex-Fluminense e atualmente no Zenit (Rússia). O clube russo, que comprou o defensor em 2024, sinalizou ao mercado que aceita negociar o jogador para abrir vaga de estrangeiro.

A notícia animou a Toca da Raposa, mas o preço da operação é salgado: o Zenit fixou a pedida entre € 8 e € 10 milhões (algo entre R$ 50 e R$ 62 milhões). Para ter o zagueiro de 28 anos, Pedrinho BH terá que vencer um leilão financeiro e emocional.

A Concorrência para o Cruzeiro: O Fator Fluminense

O maior obstáculo para o Cruzeiro não é apenas o dinheiro, mas o coração. O Fluminense, clube onde Nino foi capitão e campeão da Libertadores, lidera a corrida e já se movimenta para repatriar o ídolo. Além do Tricolor, Vasco e Palmeiras também monitoram a situação.

Para vencer essa disputa, a SAF celeste precisaria apresentar um projeto financeiro muito superior e convencer o atleta a preterir seu ex-clube.

O Custo Total: R$ 100 Milhões no Pacote?

Foto: reprodução

Além da taxa de transferência, o salário de Nino é um entrave. Na Rússia, ele recebe vencimentos de nível europeu (estimados em R$ 1 milhão por mês).

  • A Conta: Somando os R$ 62 milhões da compra + salários e luvas em um contrato longo, o investimento total pode beirar os R$ 100 milhões.
  • O Dilema: Vale a pena gastar tanto em um zagueiro quando o time tem outras carências?

Análise: O Teste de Ambição da SAF

A investida por Nino é um teste de fogo para a ambição do Cruzeiro. Trazer um zagueiro desse nível seria uma declaração de força no mercado.

Mas entrar em um leilão com o Fluminense e pagar “preço de Europa” por um defensor exige coragem. A decisão de Pedrinho BH definirá se a Raposa será protagonista ou coadjuvante na próxima janela.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.