O destino do zagueiro paraguaio Mateo Gamarra no Cruzeiro está selado, e não há surpresas: ele deixará o clube ao final de seu contrato de empréstimo, em 31 de dezembro. A decisão, confirmada por apurações da imprensa mineira, é a consequência inevitável de um jogador que passou os últimos cinco meses na “geladeira”, completamente fora dos planos do técnico Leonardo Jardim.
A análise do caso mostra uma escolha puramente técnica, coerente com a falta de oportunidades que o jogador recebeu.
A Análise da Ausência: O Veredito do Campo (ou da Falta Dele)
Gamarra não entra em campo desde o dia 28 de maio. Cinco meses sem atuar oficialmente são um veredito claro no futebol de alto rendimento. A decisão de Leonardo Jardim de não utilizá-lo, mesmo com o zagueiro treinando normalmente, sinaliza uma incompatibilidade técnica ou tática com o que o treinador busca para a posição.
Contratado por empréstimo junto ao Athletico-PR em fevereiro, o paraguaio simplesmente não conseguiu conquistar seu espaço e se tornar uma opção confiável na rotação do elenco.
Um Empréstimo que Chega ao Fim

A situação contratual facilita a decisão. Como Gamarra está apenas emprestado até o fim do ano, o Cruzeiro não precisa se preocupar com rescisões ou compensações financeiras. Ao término do vínculo, ele simplesmente retorna ao Athletico-PR, clube com o qual tem contrato até 2027.
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Para o Cruzeiro, a saída libera uma vaga no elenco (e na folha salarial) para que a diretoria busque um defensor com o perfil desejado por Jardim para 2026.
O que eu acho?
A saída de Mateo Gamarra é o desfecho lógico e esperado para um empréstimo que não rendeu os frutos desejados. A decisão é puramente esportiva e coerente com a realidade do campo. Para o Cruzeiro, representa a oportunidade de recalibrar o setor defensivo no planejamento para a próxima temporada. Para Gamarra, aos 25 anos, é a chance de buscar um recomeço, seja no Athletico-PR ou em um novo destino onde possa ter a sequência de jogos que não encontrou na Toca da Raposa.