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Cruzeiro: Zenit mira Kaio Jorge e pode trocar por Gerson; R$ 160 milhões

O mercado da bola esquenta com uma possível triangulação entre Brasil e Rússia. O Zenit, de São Petersburgo, voltou a colocar o artilheiro do Cruzeiro, Kaio Jorge, em seu radar para a janela de transferências de janeiro. O movimento acontece ao mesmo tempo em que crescem os rumores sobre o interesse da Raposa no meia Gerson, que está insatisfeito no clube russo.

Cruzeiro: Preço Mínimo de € 25 Milhões

A diretoria celeste, no entanto, joga duro. Assim como fez na janela do meio do ano, quando repeliu sondagens do próprio Zenit e de clubes como o Bayer Leverkusen, o Cruzeiro mantém sua posição: não há negociação por menos de € 25 milhões (cerca de R$ 159 milhões).

O clube está protegido por um contrato longo com o jogador, válido até junho de 2029, e pelo excelente desempenho do atleta, o que dá total poder de barganha à SAF de Pedrinho BH.

Quanto o Cruzeiro Realmente Lucraria?

Uma eventual venda nos patamares exigidos seria um negócio extremamente lucrativo, mesmo com os descontos previstos. É preciso lembrar que a Juventus, ex-clube de Kaio Jorge, tem direito a cerca de 30% do valor de uma futura transferência.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Ainda assim, em uma venda de € 25 milhões, após todos os repasses, o caixa líquido para o Cruzeiro seria de aproximadamente € 16,6 milhões (cerca de R$ 105 milhões).

Há uma outra alternativa. O clube está mais do que disposto a vender ou negociar Gerson, ex-Flamengo, e poderia colocar o jogador em um negócio com o time de Pedrinho.

Haveria um abatimento de valores ou mesmo uma troca pelo mesmo valor, visto que este foi o valor pago pelo atacante.

Análise: Um Jogo de Estratégia

O combo “preço mínimo alto + desejo do jogador de ficar mirando a Copa de 2026 + percentual da Juventus” deixa o Cruzeiro em uma posição muito confortável. A estratégia é testar o limite financeiro do Zenit. Se os russos apresentarem uma proposta abaixo da faixa de € 25-30 milhões, o risco esportivo de perder o artilheiro não compensa o retorno financeiro.

Para a diretoria da Raposa, faz mais sentido segurar seu principal ativo, projetando uma valorização ainda maior após a Copa do Mundo de 2026. A novela está no ar, mas quem dita as regras, hoje, é o clube celeste.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.