O lateral-esquerdo Marlon é, em definitivo, jogador do Grêmio. Após o atleta atingir a meta de 25 jogos que ativava a cláusula de compra obrigatória, os clubes agora finalizam a engenharia financeira do negócio. O Tricolor pagará os € 3,5 milhões (cerca de R$ 22,5 milhões) devidos ao Cruzeiro de forma parcelada, em um acordo que se estenderá pelos próximos dois anos.
O Desenho do Pagamento Parcelado pelo Cruzeiro
Embora os clubes não tenham detalhado oficialmente o cronograma, a imprensa esportiva crava o formato do negócio. Segundo o portal como Terra, o pagamento será distribuído em 11 parcelas de aproximadamente R$ 1,6 milhão cada.
Um detalhe crucial, apurado pelo Bolavip, é que a primeira prestação será paga apenas em 2026, dando fôlego ao caixa gremista. Fontes de mercado indicam que o próprio Marlon e seu estafe teriam atuado nos bastidores para facilitar essas condições, expressando o desejo de permanecer em Porto Alegre.
Análise: Um Bom Negócio para Todos os Lados?
A estrutura do acordo parece vantajosa para todas as partes envolvidas.
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Para o Grêmio: É a vitória do planejamento esportivo. O clube mantém seu titular absoluto e dilui um investimento considerável em seu orçamento das temporadas 2026 e 2027, sem impactar o fluxo de caixa imediato.
Para o Cruzeiro: É a vitória do método. O clube garante uma receita previsível em moeda forte (€ 3,5 milhões), que entrará de forma escalonada, ajudando no planejamento financeiro de longo prazo. O modelo de empréstimo com gatilho de compra se provou um sucesso.
Para Marlon: O jogador consegue a permanência que desejava em um clube onde se tornou peça fundamental.
Em resumo, o futebol premiou quem resolveu a equação dentro de campo: o bom desempenho de Marlon garantiu um bom negócio para os dois clubes fora dele.