A contagem regressiva para a batalha do Mineirão chegou ao fim, e o Cruzeiro vive uma mistura de alívio e suspense na véspera do clássico que vale a temporada. A boa notícia para a Nação Azul é que o maestro Matheus Pereira treinou e deve ir para o jogo. Além disso, uma “operação de guerra” foi montada para garantir a presença do xerife Fabrício Bruno. A grande dúvida, que deve durar até horas antes da partida, segue sendo o artilheiro Kaio Jorge.
A menos de 24 horas da decisão contra o Atlético, o técnico Leonardo Jardim quebra a cabeça para montar o time que defenderá a vantagem de 2 a 0 e buscará a vaga na semifinal da Copa do Brasil.
Operação Resgate: A Volta de Fabrício Bruno
Para garantir a presença de seu pilar defensivo, o Cruzeiro não mediu esforços. Após o jogo da Seleção Brasileira na altitude da Bolívia, o clube fretou um jato particular para “resgatar” Fabrício Bruno no Rio de Janeiro e trazê-lo a Belo Horizonte.
A logística, que pode ter custado até R$ 100 mil, visa acelerar ao máximo sua recuperação física para que ele esteja em condições de liderar a zaga.
O Maestro está de Volta, o Artilheiro é Dúvida
O departamento médico trouxe duas notícias de peso. A melhor delas é sobre Matheus Pereira. Após o susto na panturrilha, exames descartaram lesão, ele voltou a treinar e sua presença no clássico é dada como certa.
Já a situação de Kaio Jorge é mais delicada. Com uma lesão muscular sofrida a serviço da Seleção, o atacante está em tratamento intensivo, mas ainda não treinou com bola. A decisão sobre sua participação, mesmo que no banco, só será tomada no dia do jogo.
Análise: A Vantagem que Compra a Calma
O cenário para Leonardo Jardim, embora tenso, é muito mais confortável do que o de sexta-feira. A provável presença de Matheus Pereira devolve ao time seu cérebro e sua principal arma na bola parada. A chegada de Fabrício Bruno garante a solidez da defesa.
Com isso, a dúvida sobre Kaio Jorge, embora sentida, se torna menos desesperadora. A vantagem de 2 a 0 permite ao Cruzeiro jogar com inteligência e não precisar de um ato de heroísmo de seu artilheiro. A previsão é de um time que, mesmo sem seu camisa 9, tem todas as ferramentas para controlar o jogo, explorar os contra-ataques e confirmar a classificação diante de um Mineirão lotado. A pressão está, inteiramente, do outro lado.


