O Cruzeiro chega à espera da semana do clássico decisivo contra o Atlético com uma notícia que incendeia a torcida: o atacante Luis Sinisterra está regularizado e pode fazer sua grande estreia justamente no jogo que vale a vaga na semifinal da Copa do Brasil. A presença do astro colombiano é o grande trunfo de Leonardo Jardim para a batalha da próxima quinta-feira (11), no Mineirão.
Enquanto a Toca da Raposa comemora o reforço de peso, o departamento médico corre para tentar deixar o zagueiro João Marcelo em condições, mas o time já tem uma baixa certa: o lateral Fagner.
3 Reforços Ficam de Fora
O time de Leonardo Jardim ficará com 3 reforços recém anunciados de fora do clássico, por motivos diferentes. Keny Arroyo e Ryan Guilherme não poderão lutar contra o rival no jogo decisivo por que a regra da Copa do Brasil estabelece que os jogadores só podem entrar em campo quando foram registrados na fase anterior ao jogo em questão.
Ou seja, como a Raposa está no segundo jogo das quartas, eles só podem entrar em campo se o time chegar à semi-final. Já Kauã Moraes é o terceiro reforço que não poderá ajudar. No caso dele, como chegou às oitavas com o Athletico-PR, fica de fora do restante da competição.
Atualização: enquanto o Galo acaba de ganhar mais 1 reforço, Cruzeiro pode perder suas duas maiores estrelas no clássico.
O Boletim Médico da Toca
A situação do elenco para a decisão é a seguinte:
- LIBERADO: Luis Sinisterra. Já regularizado no BID, sua presença agora depende apenas da avaliação física e da decisão da comissão técnica.
- DÚVIDA: João Marcelo. O zagueiro foi liberado pelo DM e já treina, mas a falta de ritmo de jogo o coloca como dúvida. A tendência é que comece no banco.
- FORA: Fagner. Com uma fratura na fíbula, o lateral-direito segue em tratamento e é desfalque certo. William continua na posição.
Análise Tática: O “Problema Bom” de Jardim
Com a vantagem de 2 a 0 construída na ida, o cenário para o Cruzeiro é confortável. A provável disponibilidade de Sinisterra, mesmo que no banco, é uma “dor de cabeça” que todo técnico sonha em ter.
Ele se torna a “arma secreta” para o segundo tempo, um jogador capaz de quebrar linhas e decidir o jogo no contra-ataque, caso o Atlético se lance à frente. Sem Fagner, a estrutura defensiva com William na lateral e a dupla de zaga Fabrício Bruno e Villalba, que foi impecável na ida, deve ser mantida.