O Cruzeiro intensificou os esforços e avançou nas negociações para repatriar a joia Matheus França, mas o sonho de ver o ex-Flamengo na Toca da Raposa esbarrou em um obstáculo de peso: o salário astronômico do jogador. Com vencimentos na casa de R$ 1,3 milhão por mês no Crystal Palace, a operação se tornou financeiramente delicada.
As conversas para trazer o meia-atacante de 21 anos por empréstimo evoluíram bem. O clube inglês vê com bons olhos a possibilidade de dar mais minutos de jogo ao atleta, que se recuperou de lesões e busca reencontrar seu melhor futebol. No entanto, a questão salarial, confirmada pelo jornalista Samuel Venâncio como o principal entrave, agora domina as tratativas.
Os Números que Assustam ao Cruzeiro
A realidade financeira da Premier League é o grande desafio para o Cruzeiro. De acordo com o portal especializado Capology, Matheus França recebe cerca de £2,08 milhões por ano, o que equivale a R$ 15,8 milhões anuais ou R$ 1,31 milhão mensais.
Esses valores são considerados fora do padrão até mesmo para os clubes mais ricos do Brasil e exigirão uma engenharia financeira criativa por parte da diretoria celeste. As soluções em estudo podem envolver uma divisão dos custos salariais com o Crystal Palace ou o aporte de um investidor parceiro para viabilizar o negócio.
O Desafio de Repatriar um Talento Europeu
A negociação por Matheus França exemplifica o maior desafio dos clubes brasileiros: repatriar talentos que foram para a Europa. O jogador combina um pedigree técnico inegável com a identificação com o futebol nacional, um potencial valioso para o Cruzeiro.
No entanto, o peso financeiro de um salário em libras esterlinas é alto. Se o clube conseguir encontrar uma solução criativa para a questão salarial, pode fechar uma contratação de altíssimo impacto com risco calculado. Caso contrário, será mais um exemplo de como o abismo econômico dificulta o retorno de nossas principais promessas.