O Corinthians definiu sua prioridade para 2026: Michael, do Flamengo. O atacante de 29 anos agrada a Dorival Júnior e é visto como o “fator desequilíbrio” que falta ao time. No entanto, o sonho esbarra em uma barreira financeira quase intransponível: o custo total da operação (taxa de transferência + salários) é proibitivo para um clube com dívida de R$ 2,7 bilhões e risco de transfer ban.
Para viabilizar o negócio, a diretoria alvinegra traçou um plano radical: uma “limpa” na folha salarial. O clube planeja dispensar ou negociar uma série de jogadores para abrir espaço no orçamento e encaixar o salário milionário do ex-atacante do Goiás.
O Custo do Sonho Michel: R$ 56 Milhões + Salário de Estrela
O Flamengo não facilita. A pedida para liberar Michael gira em torno de € 8 a 9 milhões (R$ 43 a 56 milhões). Além disso, o jogador recebe cerca de R$ 1,5 milhão por mês na Gávea. Para o Corinthians, absorver esse custo sem cortar gastos é impossível.
A Lista de Dispensa do Corinthians: Quem Paga a Conta?
Para “pagar” Michael, outros terão que sair. Nos bastidores, a lista de negociáveis inclui nomes com salários médios/altos que não entregaram o esperado. Segundo apurações da Rádio Craque Neto e portais especializados, os principais candidatos a deixar o clube são:
- Romero: Ídolo, mas com custo alto e idade avançada.
- Cacá e Charles: Jogadores que perderam espaço e podem aliviar a folha.
- Héctor Hernández: Contratação que não vingou.
A lógica é simples: somar as economias com essas saídas para bancar o “pacote Michael” sem estourar o teto de gastos.
Análise: O Risco do “All-In”
A estratégia do Corinthians é de alto risco. Trocar a profundidade do elenco (vários jogadores médios) por uma única estrela cara (Michael) é uma aposta que exige que o reforço não se lesione e entregue resultado imediato. Se Michael chegar e decidir, a “limpa” será justificada. Se ele oscilar como no Flamengo, o Corinthians terá trocado seis por meia dúzia, mas com um rombo financeiro concentrado em um único CPF.