O alívio inicial pela cirurgia bem-sucedida de Yuri Alberto deu lugar a um balde de água fria no Corinthians. O atacante, que operou uma hérnia inguinal na semana passada, terá um longo período de recuperação pela frente e a previsão é de que ele só volte a ficar à disposição do técnico Dorival Júnior em novembro.
A notícia representa um golpe duro no planejamento do clube para a reta final e decisiva da temporada.
O Longo Caminho da Recuperação
De acordo com o Globo Esporte, o prazo estendido foi detalhado pelo próprio cirurgião responsável pelo procedimento. A recuperação para atletas de alto rendimento em casos de hérnia inguinal exige um protocolo rigoroso para evitar complicações e garantir o retorno seguro.
O processo é dividido em duas fases principais:
- Oito semanas de repouso inicial: Neste período, que dura cerca de dois meses, são permitidas apenas atividades leves e trabalhos de fortalecimento sem nenhum impacto.
- Transição para o campo: Após essa fase, o jogador inicia um processo gradual de recondicionamento, com exercícios de mobilidade e fortalecimento abdominal, antes de finalmente poder voltar aos treinos com bola e contato físico.
Um Ataque “Órfão” e a Pressão no Mercado
A ausência de Yuri Alberto até novembro deixa o ataque do Corinthians “órfão” de seu único centroavante de referência. O jogador, mesmo em fase de oscilação, era peça-chave no esquema de Dorival Júnior por suas características únicas no elenco.
Agora, o treinador terá que buscar soluções caseiras, como o espanhol Héctor Hernández (que também pode estar de saída) ou jovens da base, que ainda não estão prontos para assumir tamanha responsabilidade. A lesão joga uma pressão extra na diretoria, que tem apenas até o dia 2 de setembro para encontrar um substituto no mercado.
Análise: Um Desafio para a Reta Final
A notícia da longa recuperação de Yuri Alberto é um teste de fogo para a gestão do Corinthians e para a capacidade de adaptação de Dorival Júnior. Perder seu principal homem de referência por quase todo o segundo turno do Brasileirão e em fases decisivas de mata-mata é um prejuízo técnico incalculável.
A rápida intervenção médica foi um sucesso, mas o planejamento da temporada sofreu um baque. Resta ao clube ser ágil no mercado e à comissão técnica, encontrar soluções criativas para que a ausência de seu camisa 9 não comprometa as ambições do Timão em 2025.
