HomeEsportesAtléticoAtlético-MG e Santos negociam Rony mas salário alto demais assusta

Atlético-MG e Santos negociam Rony mas salário alto demais assusta

O nome de Rony surgiu com força nos bastidores do Santos nesta segunda-feira (22). O atacante, atualmente no Atlético-MG, foi oferecido ao Peixe como uma oportunidade de mercado para a temporada 2026. A movimentação acontece em meio a um processo de profunda reformulação no elenco do Galo, que busca aliviar sua folha salarial, e o desejo do Santos de reforçar seu setor ofensivo.

Embora o interesse exista e as conversas iniciais tenham ocorrido — com o Bahia também sondando a situação —, a negociação esbarra em um obstáculo financeiro gigantesco: o custo mensal do jogador. Para tirar o “Rústico” de Belo Horizonte, o Santos teria que equacionar um dos maiores salários do futebol brasileiro, o que torna a operação complexa para a realidade da Vila Belmiro.

O Entrave de Rony no Santos: Salário de R$ 1,7 Milhão

O ponto central da discussão não é técnico, é orçamentário. Fontes de mercado divergem sobre o valor exato, mas todas apontam para um custo fora da curva:

  • O Piso: O portal Terra descreve os vencimentos como “superiores a R$ 1 milhão”.
  • O Teto: Relatos de bastidores (via Bolavip e MKT Esportivo) indicam que o pacote mensal pode chegar a R$ 1,7 milhão.

Na prática, para transformar a sondagem em contrato assinado, o Santos dependeria de uma engenharia financeira agressiva: ou Rony aceita uma redução salarial drástica, ou o Atlético-MG topa um empréstimo dividindo uma fatia considerável dos vencimentos. Bancar esse valor integralmente hoje é considerado inviável para o planejamento santista.

O “Reencontro” e o Custo do Ativo do Atlético-MG

(foto: Pedro Souza/Atlético)

Nos bastidores, um fator que anima parte da torcida e do clube é a possibilidade de reencontro com ex-companheiros. Especula-se a presença de nomes como Mayke e Zé Rafael no radar ou elenco do Santos para 2026, o que criaria um ambiente familiar para Rony reeditar parcerias vitoriosas dos tempos de Palmeiras.

Contratualmente, o Atlético-MG está protegido, mas incomodado com o custo-benefício:

Desempenho e Ruídos Extracampo

A disponibilidade de Rony no mercado também se explica pelo desempenho em 2025. O atacante teve alta minutagem, mas entrega questionada pela torcida atleticana: foram 62 jogos, 13 gols e 5 assistências.

Além da bola, o componente financeiro já gerou atrito. Em julho de 2025, surgiram notícias de que o jogador teria acionado a Justiça do Trabalho cobrando atrasos (luvas, FGTS e direitos de imagem). Esse histórico reforça a tese de que uma saída amigável pode ser a solução para aliviar o clima e o caixa do Atlético.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.