Em meio às tradicionais especulações que aquecem o mercado da bola na virada do ano, o nome de Hulk voltou ao centro das conversas sobre o planejamento do Atlético-MG. No entanto, a sinalização mais recente aponta para a estabilidade. De acordo com apuração do jornalista Jorge Nicola, em contato direto com o empresário Nuno Ferreira, a mensagem recebida foi clara: “está tudo igual”. Apesar das sondagens naturais para um jogador desse calibre, a tendência é de continuidade absoluta na Cidade do Galo.
O posicionamento do estafe alinha-se à realidade contratual. Hulk tem vínculo vigente até dezembro de 2026 e, segundo representantes do atleta, existe ainda uma cláusula de renovação automática por metas para 2027. Na prática, isso blinda o jogador: sua saída não depende de rumores, mas exigiria uma ruptura formal de um projeto que ambas as partes consideram vitorioso.
Bastidores no Atlético-MG: “Só sai se ele quiser”
Internamente, a diretoria da SAF trata o assunto com tranquilidade. A leitura nos corredores do clube é que “Hulk só sai se ele quiser”, e até o momento não houve qualquer movimento do jogador nesse sentido, nem propostas oficiais que balançassem a relação.
Rubens Menin, um dos donos da SAF, reforçou recentemente que o objetivo para 2026 é manter a hierarquia e a competitividade do elenco, mesmo diante da necessidade de equacionar dívidas. Na visão da gestão e da comissão técnica de Jorge Sampaoli, Hulk continua sendo a referência técnica inegociável, o pilar sobre o qual o time deve ser montado.
O Equilíbrio entre Dívida e Competitividade

A discussão sobre a permanência de Hulk acontece em um cenário onde o Atlético busca sanear suas finanças. Menin citou o plano de “equacionar” cerca de R$ 500 milhões em dívidas, mas a diretoria entende que economia de folha não pode significar desmonte técnico.
Hulk representa um custo alto, mas o “preço” de perdê-lo seria ainda maior. Repor um jogador que garante quase 30 gols por ano exigiria um investimento de mercado que o Galo, hoje, prefere evitar.
Análise Moon BH: O Atalho para a Vitória
Se o Atlético quer voltar a brigar por títulos pesados em 2026, manter Hulk não é um luxo — é um atalho. O camisa 7 já não precisa provar mais nada, mas seus números recentes mostram algo que o mercado entende rápido: ele ainda entrega produção de elite num time que, em vários momentos de 2025, oscilou coletivamente.