O Atlético-MG tomou uma decisão drástica para 2026. A diretoria da SAF escolheu bancar a permanência do técnico Jorge Sampaoli e, para atender ao pedido de reformulação do argentino, colocou dois dos maiores nomes do elenco na lista de negociáveis: o atacante Hulk e o meia Gustavo Scarpa.
A decisão, tratada nos bastidores como o início de uma “nova era”, visa rejuvenescer o time e adequá-lo ao estilo de alta intensidade do treinador. Além da questão técnica, o fator financeiro pesa: a saída da dupla pode gerar uma economia anual que supera a casa dos R$ 60 milhões.
Hulk: O Ídolo que Não Encaixa Mais no Atlético
A situação de Hulk é a mais delicada. Maior ídolo recente do clube, o atacante de 39 anos entrou em rota de colisão com Sampaoli ao criticar publicamente o esquema tático.

- O Problema: O técnico quer um ataque móvel e pressionante, características que Hulk, pela idade, tem dificuldade de entregar por 90 minutos.
- O Custo: Com um pacote salarial estimado em mais de R$ 4 milhões mensais (incluindo acordos de imagem e parceiros), Hulk é um luxo que o novo projeto tático não comporta. A diretoria estuda uma rescisão amigável ou uma negociação (o Grêmio monitora).
Scarpa: Aposta Cara que Virou Reserva de Sampaoli

Gustavo Scarpa, contratado com status de estrela, perdeu espaço e virou reserva de luxo. O meia não se adaptou à intensidade exigida por Sampaoli.
- A Saída: O Galo espera recuperar parte do investimento vendendo-o (o Fluminense tem interesse) e, principalmente, se livrar de um salário na casa de R$ 1,3 milhão.
Análise: A Escolha pelo Treinador
Ao colocar Hulk e Scarpa na vitrine, o Atlético-MG manda um recado claro: o projeto Sampaoli é a prioridade. A diretoria aceitou pagar o preço político de negociar ídolos para entregar ao técnico um elenco jovem, físico e barato. Se der certo, será uma revolução. Se der errado, a cobrança pela saída dos craques será impiedosa.