O Atlético se prepara para o clássico contra o Cruzeiro em estado de emergência. A já longa lista de desfalques ganhou seu capítulo mais dramático com a confirmação da grave lesão do zagueiro Lyanco, que rompeu o tendão de Aquiles esquerdo e precisará passar por cirurgia. Com ele, o número de ausências para o jogo do dia 15 de outubro, na Arena MRV, pode chegar a impressionantes 12 jogadores, desmontando a equipe e entregando um quebra-cabeça quase insolúvel para o técnico Jorge Sampaoli.
Atlético pode chegar a 12 desfalques
A crise afeta todas as linhas do time, mas o epicentro do problema está na defesa. Entre lesões, suspensões e convocações, Sampaoli pode ficar praticamente sem zagueiros de ofício para o clássico.
- A lista de ausências é assustadora:
- Suspensos: Vitor Hugo (zagueiro), Alan Franco (volante) e Igor Gomes (meia).
- Lesionados: Lyanco (zagueiro), Ivan Román (zagueiro), Alexsander (volante), Patrick Silva (volante), Cuello (atacante), Júnior Santos (atacante) e Caio Maia (atacante).
- Dúvida: Rony (atacante).
- Convocado: Junior Alonso (zagueiro).
A Mensagem de Lyanco

Apesar da gravidade da lesão, que o tirará de campo por muitos meses, o zagueiro Lyanco usou as redes sociais para mandar uma mensagem de força. “Ruptura total do tendão de Aquiles… Deus sabe de todas as coisas. Momento muito triste para mim e minha família, mas, como líder, todos poderão contar comigo”, escreveu o jogador do Galo, prometendo voltar mais forte.
O Quebra-Cabeça de Sampaoli
Com a zaga dizimada, o técnico argentino terá que ser criativo. A única opção experiente para a posição pode ser Ruan Tressoldi, que talvez tenha que atuar ao lado de um jovem da base. Não está descartada a improvisação de um volante no setor. A montagem do time para o clássico será um exercício de sobrevivência.
O que eu acho?
O clássico é sempre um campeonato à parte, mas para o Atlético, o desafio desta vez será monumental. A equipe não enfrentará apenas seu maior rival, mas também suas próprias limitações, impostas por uma crise de desfalques sem precedentes.
Um resultado positivo na Arena MRV, nessas condições, seria um feito heroico. O trabalho de Sampaoli nos próximos dias será menos de tática e mais de reconstrução, tentando montar um time competitivo com as poucas peças que lhe restam.