HomeEsportesAtléticoAtlético estabeleceu 3 missões a Sampaoli e jogadores em outubro

Atlético estabeleceu 3 missões a Sampaoli e jogadores em outubro

A cobrança pela derrota humilhante para o Fluminense chegou, e veio direto do topo. Os donos da SAF do Atlético, Rubens Menin e Renato Salvador, foram à Cidade do Galo na manhã desta segunda-feira (6) para uma reunião de crise com o técnico Jorge Sampaoli e os líderes do elenco. O recado foi duplo: um forte “puxão de orelha” pela performance apática, mas também um voto de confiança para uma reação imediata.

A mensagem, no entanto, é clara: a paciência tem limite, e o relógio para uma resposta em campo começou a correr.

Análise da Mensagem Dupla: Cobrança com Respaldo

A atitude da cúpula do Galo é uma clássica manobra de gestão de crise. Ao realizar duas reuniões separadas — primeiro com a comissão técnica, depois com os jogadores —, a diretoria distribuiu as responsabilidades:

  • Para Sampaoli: O recado é de que ele segue respaldado para implementar seu trabalho, mas que ajustes de postura e de modelo de jogo são urgentes. Ele não está na berlinda hoje, mas passa a ficar sob observação intensa.
  • Para os Jogadores: O “ultimato velado” foi para eles. Ao chamar os líderes do vestiário para a conversa, a diretoria joga a responsabilidade da reação para dentro de campo. A cobrança foi por entrega, atitude e execução, tirando o foco de apenas uma crise tática.

Donos do Atlético deram a Sampaoli e jogadores 3 missões

Foto: Pedro Souza / Atlético

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A pressão por uma virada de chave é imediata, pois o calendário não dá trégua. O desempenho do time nos próximos três jogos será o termômetro para a diretoria avaliar se a cobrança surtiu efeito.

Eles receberam 3 missões importantes: não perder nenhum dos jogos que acontecem em outubro contra os rivais nacionais. A importante garantir pelo menos um empate contra cada uma das equipes que vêm a seguir:

O que eu acho? (opinião)

A visita da diretoria ao CT funciona como uma demonstração de força e uma tentativa de controlar a narrativa, mostrando para a torcida que a insatisfação do campo chegou aos gabinetes.

O gesto de “estamos cobrando, mas estamos juntos” é válido, mas sua eficácia tem prazo de validade. Se a equipe não apresentar uma mudança drástica de postura e, principalmente, de resultados já a partir do jogo contra o Sport, a mesma foto dos dirigentes no CT deixará de simbolizar apoio para se tornar a crônica de um desgaste anunciado. A bola, agora, queima nos pés dos jogadores.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.