A rivalidade entre Atlético e Cruzeiro em 2025 não se resume ao campo; ela se estende, com força total, aos cofres. Um levantamento, com base em dados do site Transfermarkt, revela que o Galo gastou quase o dobro da Raposa em contratações nesta temporada. O estudo expõe as estratégias opostas dos dois gigantes mineiros para montar seus elencos e brigar por títulos.
Enquanto o Atlético figura como o 4º clube que mais investiu no Brasil, o Cruzeiro aparece na 9ª posição. A diferença nos valores — R$ 210,2 milhões do lado alvinegro contra R$ 122,9 milhões do lado azul — conta a história de dois projetos em momentos distintos.
Nesta temporada, o do no do Galo, Rubens Menin gastou cerca de R$ 90 milhões a mais do que o dono da Raposa, Pedrinho BH, em cntratações.
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O Raio-X Nacional: Atlético foi o 4° time que mais gastou no ano
Para entender a régua do mercado, é preciso olhar para o topo do ranking nacional de investimentos em 2025:
- Botafogo: R$ 716,0 milhões
- Palmeiras: R$ 713,4 milhões
- Flamengo: R$ 309,0 milhões
- Atlético: R$ 210,2 milhões
9° Cruzeiro: 122,9 milhões
Os três primeiros clubes, somados, gastaram mais que os outros 17 times da Série A juntos, mostrando um abismo financeiro no futebol brasileiro. O Atlético se posiciona logo abaixo, no “pelotão de elite”, enquanto o Cruzeiro figura em um bloco intermediário de alto investimento.
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A Estratégia do Atlético: Recomposição para Sampaoli
O alto investimento do Galo em 2025 se explica pela necessidade de uma “recomposição” do elenco. Após um início de ano oscilante e a chegada de um técnico exigente como Jorge Sampaoli, a diretoria foi ao mercado para dar profundidade e opções ao novo comandante, especialmente no setor ofensivo. O gasto reflete a ambição de buscar uma virada de chave imediata na temporada.
A Estratégia do Cruzeiro: Investimento Cirúrgico
O Cruzeiro de Pedro Lourenço, por sua vez, adotou uma postura mais “cirúrgica”. O clube fez investimentos pesados, mas em posições-chave e muito específicas (como os pontas Sinisterra e Keny Arroyo). A estratégia foi gastar bem onde mais doía, mas mantendo margem no caixa para outras frentes, como as renovações de contrato de seus principais ídolos.
Análise: Dois Modelos, um Objetivo
Os números contam a história de dois clubes em momentos diferentes. O Atlético vive um “all-in” para dar a um novo técnico as ferramentas para uma reação imediata.
O Cruzeiro, que já havia investido pesado na montagem inicial de sua SAF, agora aposta em um crescimento mais seletivo e sustentável. Não há modelo certo ou errado. O veredito sobre qual estratégia foi mais eficiente será dado não pelas planilhas, mas pela tabela de classificação no fim da temporada.