Jorge Sampaoli mal desembarcou em Belo Horizonte e já tem sua primeira “bomba” para desarmar no vestiário do Atlético. Uma declaração polêmica de Hulk, feita em 2023, ressurgiu com força nas redes sociais e na imprensa, acendendo o debate sobre como será a relação entre o novo técnico e o maior ídolo do clube.
Na época, o camisa 7 revelou que, segundo o ex-colega Keno, o treinador argentino teria dito que “o Hulk não vai jogar comigo”. O que era uma anedota de bastidor, agora, com a volta de Sampaoli, se transforma em uma pauta quente e um sinal de alerta para a nova comissão técnica.
O Choque de Gigantes: O Ídolo vs. O Sistema
O debate nasce de um aparente choque de estilos. De um lado, Hulk, aos 39 anos, é o capitão, a referência técnica e a voz mais forte do elenco, com contrato blindado até o fim de 2026. Do outro, Sampaoli, conhecido por seu sistema de jogo de altíssima intensidade, que exige uma entrega física e tática total de todos os jogadores, sem exceção.
A grande pergunta que paira na Cidade do Galo é: como o técnico vai encaixar o maior ídolo do clube em seu modelo de jogo tão exigente?
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Saída Imediata? Calma, Torcedor
Apesar do ruído, uma saída de Hulk do clube está completamente descartada no momento. A diretoria já deixou claro que não negocia o jogador, e seu contrato longo o protege. A questão não é de mercado, mas de gestão de vestiário e de encaixe tático.
A Palavra de 2023 não é Sentença, é Lembrete
A fala de Hulk em 2023 não deve ser tratada como uma sentença, mas sim como um lembrete. O sucesso da segunda passagem de Sampaoli pelo Atlético dependerá, em grande parte, de sua capacidade de gerir e potencializar seu principal ativo.
Se o técnico entregar um método que extraia o melhor de Hulk, e o jogador se adaptar às novas funções, o Galo ganha duas lideranças no mesmo projeto. Se houver choque, o custo político será imenso. A torcida pode ter clamado por Sampaoli, mas o vestiário pertence a Hulk. O primeiro grande desafio do argentino não será tático, mas diplomático.