O tabuleiro da sucessão de Cuca no Atlético virou de vez. Após o “não” de Martín Anselmi, o nome que estava vetado virou a salvação. Em uma reviravolta espetacular, o clube avançou nas negociações e está prestes a anunciar o retorno do técnico Jorge Sampaoli. A negociação, que corre em ritmo acelerado, pode ser oficializada nas próximas horas.
A informação, confirmada em consenso pela imprensa mineira, coloca o argentino como favorito absoluto para assumir o time. A diretoria corre contra o tempo para ter o novo comandante já na preparação para a decisão da Copa do Brasil, em 11 de setembro.
A Reviravolta: Por que Sampaoli Voltou a ser o Plano A?
A recusa de Anselmi, que alegou timing de projeto, forçou a diretoria a recalcular a rota. Com a urgência de um clássico decisivo no horizonte, três fatores pesaram para a “reabilitação” de Sampaoli:
- Operacionalidade Imediata: Ele conhece o clube, parte do elenco e a pressão do ambiente, o que zera a curva de adaptação.
- Choque de Método: Seu estilo de jogo intenso é visto como o “choque” necessário para sacudir o vestiário e buscar uma virada épica.
- Vontade do Técnico: Sampaoli já havia sinalizado que priorizaria o Atlético, mesmo com sondagens da Europa.
O Pacote Sampaoli: Salário Milionário e Poder
O retorno, no entanto, terá um custo elevado. Veículos de mercado apontam que o pacote salarial para o argentino e sua comissão ficará na casa de R$ 1,6 milhão por mês, colocando-o novamente entre os técnicos mais bem pagos do país.
Em contrapartida, a SAF estaria disposta a dar a Sampaoli a autonomia no futebol que ele tanto preza.
A Aposta no Risco Calculado
Com Tite fora do baralho e Anselmi dizendo “não”, o Atlético se viu em uma encruzilhada. A escolha por Sampaoli é uma aposta no risco calculado. A diretoria troca um projeto de longo prazo por um “eletrochoque” de curto prazo, visando salvar a temporada.
É a admissão de que, para o jogo de volta contra o Cruzeiro, o Galo precisa menos de um plano para 2026 e mais de um técnico que incendeie o time para os próximos 90 minutos. A bola está com Sampaoli.