O ciclo de Cuca no Atlético chegou ao fim. A derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro na Copa do Brasil tornou a situação do técnico insustentável, e a diretoria da SAF já discute os termos de sua saída. Segundo nossa apuração, a demissão é iminente e pode ser comunicada assim que o treinador, que passou por uma cirurgia no ombro nesta quinta-feira (28), receber alta hospitalar.
Enquanto Cuca se recupera, o clube já se movimenta nos bastidores. O “plano A”, Tite, foi consultado, mas a porta se fechou. Agora, o nome de um velho conhecido, Jorge Sampaoli, volta a ganhar força.
O Plano Sucessor: O Sonho e a Realidade
A diretoria do Galo agiu rápido. O primeiro nome contatado para uma eventual sucessão foi o de Tite. O ex-técnico da Seleção, no entanto, agradeceu a consulta mas informou que manterá sua pausa na carreira por motivos de saúde e que também passará por uma cirurgia em breve.
Com o “não” de Tite, o nome de Jorge Sampaoli, que comandou o time em 2020, surge como a alternativa de impacto mais óbvia no mercado. O treinador foi especulado no Santos, mas acabou não aceitando a empreitada por não acreditar na capacidade do clube em conseguir um elenco mais forte.
Demissão ou “Saída Honrosa”?
A grande questão agora é o formato do desligamento. Cuca tem um contrato longo, até dezembro de 2026, e uma demissão “seca” teria um alto custo de multa. Por isso, ganha força a tese de uma “saída honrosa”, uma rescisão em comum acordo que aliviaria a conta para o clube e preservaria a imagem do ídolo.
Análise: A Cirurgia como Marco do Fim
A cirurgia de Cuca, embora já prevista, se tornou o marco temporal de um fim de ciclo que a derrota no clássico apenas acelerou. Ao esperar a alta médica para comunicar a decisão, a diretoria envia um recado de respeito ao profissional, mas também de urgência esportiva para salvar a temporada.
Com o time priorizando as copas, o fracasso no mata-mata mais importante do ano cobra seu preço. A saída de Cuca parece ser a válvula de escape para “resetar” o vestiário antes que seja tarde demais.