A crise financeira que abalou as estruturas do Atlético nas últimas semanas chegou ao fim. A diretoria da SAF, com a intervenção direta do dono, Rubens Menin, quitou todas as pendências de salários e direitos de imagem que tinha com o elenco.
A solução, no entanto, só veio após uma forte “rebelião” liderada por jogadores como Rony, Gustavo Scarpa e outros líderes do grupo, que tomaram medidas drásticas para forçar o clube a honrar seus compromissos.
A ‘revolução’ que forçou a solução
A situação no Atlético se tornou insustentável na semana passada. O estopim foi o pedido de rescisão de contrato na Justiça feito pelo atacante Rony. Na sequência, os meias Gustavo Scarpa e Igor Gomes também notificaram o clube extrajudicialmente.
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A crise se completou com um protesto simbólico de “bolsos vazios” realizado pelos atletas no treino e com as cobranças públicas de ídolos como Hulk e Arana.
O pagamento das pendências
A “rebelião” do elenco forçou a intervenção direta do dono da SAF, Rubens Menin. Após se reunir com os jogadores e dar um novo prazo, o clube, enfim, cumpriu o prometido.
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Segundo o jornalista Héverton Guimarães, o Galo conseguiu pagar as pendências financeiras com os jogadores hoje, antes do duelo contra o Flamengo pela Copa do Brasil, após uma derrota no último jogo.
O fim da crise e as lições
Com os pagamentos em dia, a paz volta a reinar na Cidade do Galo. Rony já havia retirado sua ação na Justiça, e a expectativa é de que o ambiente se normalize. O episódio, no entanto, deixa lições e arranhões na imagem da gestão da SAF.
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A crise expôs uma fragilidade no fluxo de caixa do clube e mostrou que, mesmo com um elenco recheado de estrelas, a saúde financeira precisa ser a prioridade máxima para evitar que problemas de bastidores afetem o desempenho dentro de campo.