O desejo antigo da diretoria do Atlético de repatriar o volante Allan, campeão pelo clube entre 2021 e 2023, voltou a ganhar força nos bastidores da Cidade do Galo.
No entanto, o que parecia um movimento estratégico de mercado rapidamente se transformou em uma batalha em duas frentes: uma recusa categórica do Flamengo e uma onda de críticas contundentes da imprensa mineira, que ecoa a voz da arquibancada.
O Atlético fez feito contato com os representantes do jogador e com o próprio Flamengo na tentativa de viabilizar o negócio. A diretoria alvinegra se apegava ao fato de Allan ter participado de 19 jogos pelo clube carioca em 2025, um número que, em tese, não impediria uma transferência dentro da Série A.
A resposta do Rio de Janeiro, contudo, foi um balde de água fria: o Flamengo informou que considera Allan uma peça importante no elenco de Filipe Luís e, por isso, não avançou nas negociações até agora.
Se a barreira imposta pelo rival carioca já era um grande obstáculo, o principal incêndio se formou em casa. Durante o programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, o comentarista Edu Panzi vocalizou a provável rejeição que Allan enfrentaria por parte da torcida atleticana. Em tom forte, Panzi rechaçou a ideia.
“O mínimo que você tem que demonstrar a quem pagou seu salário é respeito”, disparou o comentarista.
Panzi argumentou que, além da forma como saiu em 2023, por R$ 43 milhões, o desempenho de Allan hoje não justifica o esforço e o desgaste político. A análise é que o custo-benefício, somado à animosidade da torcida, torna a operação inviável e prejudicial ao ambiente do clube.
Dessa forma, a recontratação de Allan se torna um cenário quase impossível. O Atlético não precisaria apenas de uma engenharia financeira para convencer o Flamengo a mudar de ideia, mas também de uma complexa operação para reconquistar o coração de sua torcida, que, ao que tudo indica, ainda não perdoou o antigo ídolo.
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