Os torcedores flamenguistas estão ansiosos para realizarem o sonho de um estádios próprio do Flamengo, mas a data acaba de ser atualizada e o custo vai torná-lo o mais caro do Brasil e da América Latina, prometendo ser um dos mais modernos do mundo.
O Flamengo avança nos preparativos para a construção de seu estádio próprio, planejado para o terreno do Gasômetro, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. A nova previsão de inauguração é 20 de janeiro de 2031, coincidindo com o Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade.
Com uma arena própria, que deve receber os mais movimentados jogos da cidade e também deve se tornar palco de grandes apresentações musicais, com shows internacionais e grandes eventos, é esperado que o lucro exploda e faça as contas do clube darem um grande salto para as próximas décadas.
Mas para isto será preciso investir uma grande fortuna, o que pode fazer com que as contas do clube sofram um baque. Último grande clube a construir um estádio no Brasil, o Atlético amarga uma dívida de R$ 400 milhões pela arena.
Estádio do Flamengo
O custo do projeto está estimado em R$ 3 bilhões, tornando-se potencialmente o estádio mais caro do Brasil. Esse valor inclui despesas com aquisição do terreno, descontaminação do solo, terraplanagem, fundações, estruturas, instalações, estacionamento, cobertura, campo, urbanização e paisagismo, além de compromissos com a Prefeitura.
O Flamengo prevê um período de construção entre dois anos e meio a três anos. A expectativa é iniciar as obras em maio de 2026, visando a entrega do estádio em janeiro de 2031.
A construção do estádio pode render um futuro promissor para o clube, mas sacrifícios precisarão ser feitos, o que poderia impactar tanto o planejamento financeiro como de futebol do rubro-negro.
Com alguns anos pela frente, a construção pode levantar um bom dinheiro com a venda de nammings rights antecipadamente, como fez o Galo em Belo Horizonte.
Mesmo assim, patrocinadores e parcerias poderiam render problemas, como no caso do Alianz Parque, do Palmeiras, que é acusado pelo clube de não fazer os repasses financeiros que lhe são devidos.