HomeEsportesAtléticoAtlético e Cruzeiro: saiba quem deve mais, lucro e prejuízo

Atlético e Cruzeiro: saiba quem deve mais, lucro e prejuízo

Em 2025, os dois maiores clubes de Minas Gerais, Atlético e Cruzeiro, enfrentam desafios financeiros significativos, com dívidas que ultrapassam a marca de R$ 1 bilhão.

Ambos adotaram o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) na tentativa de reestruturar suas finanças, mas os resultados têm sido distintos.

Atlético: aumento da dívida, mas está lucrando

O Atlético apresentou um superávit operacional em 2024, indicando que suas receitas superaram as despesas no período. No entanto, a dívida total do clube aumentou, passando de R$ 1,3 bilhão em 2023 para R$ 1,4 bilhão em 2024 .

Esse crescimento é atribuído principalmente aos investimentos na Arena MRV e à manutenção de um elenco competitivo.​

Embora o superávit operacional seja um sinal positivo, o aumento da dívida líquida indica que o clube ainda enfrenta dificuldades em equilibrar seus compromissos financeiros de longo prazo.

Cruzeiro: dívida aumentou e está dando prejuízo

O Cruzeiro, por sua vez, registrou um déficit de R$ 170 milhões em 2024, com a dívida total atingindo R$ 1,2 bilhão . Apesar do aumento nas receitas, os custos operacionais cresceram em um ritmo mais acelerado, contribuindo para o déficit.​

A gestão atual destaca que parte significativa da dívida está relacionada a investimentos estruturais e no futebol, considerados essenciais para a recuperação esportiva e financeira do clube.​

Situação de Atlético e Cruzeiro

ClubeDívida Total (2024)Situação OperacionalComentário Principal
AtléticoR$ 1,4 bilhãoSuperávitDívida aumentou apesar do superávit operacional
CruzeiroR$ 1,2 bilhãoDéficit de R$ 170 miCrescimento da dívida devido a altos custos operacionais

Ambos os clubes enfrentam desafios significativos para equilibrar suas finanças. O Atlético precisa transformar seu superávit operacional em redução efetiva da dívida, enquanto o Cruzeiro deve controlar seus custos para evitar déficits recorrentes.​

A adoção do modelo SAF trouxe esperança de uma gestão mais profissional e eficiente, mas os resultados até agora mostram que a transição é complexa e exige disciplina financeira rigorosa.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.