Um detalhe no contrato de venda do lateral-esquerdo Marlon para o Grêmio pode render um lucro milionário ao Cruzeiro já no próximo fim de semana. Para que possa escalar o jogador no confronto contra a Raposa, no domingo (29), pelo Campeonato Brasileiro, o clube gaúcho terá que desembolsar uma multa de R$ 1,5 milhão.
A diretoria do Grêmio agora vive um dilema e estuda se vale a pena fazer o pagamento para contar com o atleta, que é titular absoluto da equipe.
A ‘Cláusula do Medo’: O acordo entre Cruzeiro e Grêmio
No acordo de transferência que levou Marlon ao Grêmio no início da temporada, a diretoria do Cruzeiro incluiu uma cláusula contratual comum no futebol brasileiro, popularmente apelidada de “cláusula do medo”. Ela serve para impedir ou gerar uma compensação financeira caso um ex-jogador atue contra o clube que o vendeu.
Segundo os portais Central da Toca e Itatiaia, o valor fixado no contrato para que o Grêmio possa escalar Marlon contra o Cruzeiro foi de R$ 1,5 milhão.
Dilema no Sul: Vale a pena pagar R$ 1,5 Milhão?
A decisão não é simples para o Grêmio. Marlon rapidamente se tornou uma peça fundamental no esquema do técnico Renato Portaluppi, sendo titular e um dos jogadores mais regulares do time. Sua ausência no importante jogo contra o Cruzeiro, no Mineirão, seria um desfalque técnico considerável.
Por isso, a diretoria gremista avalia seriamente a possibilidade de efetuar o pagamento da multa. A decisão final levará em conta a importância da partida para as pretensões do time na tabela do Brasileirão e o custo-benefício de um investimento tão alto para um único jogo.
Uma estratégia lucrativa para o Cruzeiro
Do ponto de vista do Cruzeiro, a situação é um sucesso. A cláusula, negociada pela SAF, garante uma de duas vantagens: ou o time não enfrentará um jogador importante e que conhece bem o clube, ou receberá uma significativa compensação financeira que ajuda no fluxo de caixa. A medida demonstra um planejamento de mercado inteligente e que pode render frutos — literais — ao cofre do clube.