BH: Professores decidem manter a greve por tempo indeterminado

Foto: Sind Rede BH

Em assembleia realizada nesta terça-feira (1º), os professores da rede municipal de Belo Horizonte rejeitaram a proposta de acordo e decidiram pela continuação da paralisação, que já dura mais de 20 dias.

A greve dos professores da rede municipal de Belo Horizonte vai continuar. Em uma assembleia realizada na tarde desta terça-feira (1º de julho), a categoria decidiu, por ampla maioria, manter a paralisação por tempo indeterminado. A decisão é um novo capítulo no impasse com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) sobre o reajuste salarial.

A manutenção da greve acontece um dia antes de uma nova audiência de conciliação entre o sindicato da categoria e o poder executivo, que será mediada pela Justiça.

A decisão da assembleia

Reunidos em frente à sede da prefeitura, os educadores votaram pela continuidade do movimento. A decisão de manter a greve reflete a insatisfação da categoria com as propostas apresentadas até o momento pelo governo do prefeito Álvaro Damião.

Os professores reivindicam um reajuste salarial superior aos 2,4% ofertados pela PBH, valor que já foi aceito pelas outras categorias de servidores municipais.

A audiência de conciliação desta quarta-feira

O próximo passo para uma possível solução do impasse acontece nesta quarta-feira, dia 2 de julho. Foi agendada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) uma audiência de conciliação entre a PBH e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (SindRede-BH).

A reunião é uma tentativa da Justiça de mediar um acordo entre as partes, já que a prefeitura tentou, sem sucesso, obter uma liminar para considerar a greve ilegal.

Novos atos e o impacto na cidade

Com a continuidade da greve, o sindicato já planeja novos atos e manifestações pela cidade para os próximos dias. Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima quinta-feira (3), para avaliar os resultados da audiência de conciliação e decidir os rumos do movimento.

Enquanto isso, a paralisação segue impactando o calendário escolar e a rotina de milhares de alunos e famílias em toda a capital mineira.

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