Em um anúncio recente, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, reacendeu o debate sobre a criação de faixas exclusivas para motos na capital mineira. A medida, que já é discutida há anos, pode se tornar realidade em algumas das principais vias da cidade.
O prefeito admitiu que nem todas as ruas têm espaço para a implantação, mas garantiu que, onde for viável, o projeto será executado.
A proposta não é nova. Desde 2016, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) pressiona por estudos que viabilizem as chamadas motofaixas.
O objetivo? Reduzir acidentes e melhorar a fluidez do trânsito, especialmente para os motociclistas que são parte essencial da logística urbana – um setor que ganhou ainda mais relevância após o boom das entregas por aplicativo durante a pandemia.
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Comércio apoia proposta
O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, reforça a importância de oferecer condições mais seguras para esses profissionais. “Eles são fundamentais para a economia, especialmente no comércio e serviços.
Com o aumento das entregas, precisamos garantir que tenham trajetos seguros”, afirmou.
A entidade já havia sugerido a implementação de motoboxes – áreas de espera exclusivas para motos em semáforos –, que foram adotadas em algumas avenidas. Agora, o próximo passo é a criação de corredores dedicados, inspirados na “Faixa Azul”, modelo já testado em outras cidades brasileiras.
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Investimento garantido
A boa notícia é que a Prefeitura já destinou R$ 400 mil para o projeto, por meio de uma emenda incluída na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os recursos, previstos para 2025, foram garantidos após uma sugestão popular articulada pela CDL/BH e aprovada pela Câmara Municipal.
Agora, a expectativa é que os órgãos de trânsito avancem nos estudos técnicos para definir quais vias receberão as faixas. Enquanto isso, a campanha “Ande Seguro”, promovida pela CDL/BH, continua reforçando a conscientização sobre equipamentos de proteção e pilotagem defensiva.
